Sindicalista diz que o foco da polícia civil nunca foi o cidadão, a proteção da comunidade. O foco sempre foi à manutenção de privilégios”, denuncia.
A declaração foi dada pelo presidente do SINPOL/SE – Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe, Antonio Moraes, na tarde desta sexta-feira (24), durante entrevista ao radialista Jason Neto, para o programa Liberdade News 2ª Edição, da rádio Liberdade FM.
“A polícia civil existe para manter privilégios. É por isso que equipes de policiais não se firmam em local nenhum, por interesses particulares. Para se acomodar amigos. Além de existir uma concentração demasiada de PCs na capital, enquanto há cidades no interior com carência de policiais civis”, alerta o sindicalista.
Para Moraes, um dos grandes problemas da PC é a desorganização administrativa. “Nós não temos uma organização firme, com estrutura respeitada. Até temos uma estrutura definida em lei, mas, não se respeita”. Moraes citou como exemplo o DENARC, que, segundo ele, “não tem previsão legal. Só se prevê o cargo em comissão do diretor de departamento, porém, os departamentos não existem”, disse.
Ele defende que seja feito um estudo técnico para identificar a quantidade necessária de policiais civis para a capital sergipana e para o interior. “Não podemos mandar a toa. Temos que mandar com o auxílio de interiorização. Essa é uma das discussões do sindicato em nossa proposta de Lei Orgânica”, explica o sindicalista.
Assembléia - Na próxima segunda-feira (27), em Assembléia Geral que acontecerá na sede da ACADEPOL/SE, a partir das 15h, o SINPOL/SE apresentará para os seus filiados e presentes, a proposta sindical final da Nova Lei Orgânica para a PC. “Explicaremos ponto a ponto. Queremos fazer com que os policiais civis tomem para si todos os comandos que estão lá propostos. Nós queremos mudar a forma de agir da PC através da organização dos cargos e classes da polícia civil em Carreira Única e da Especialização no Atendimento ao Público”, defende Antonio Moraes.
Por ser um dos pontos mais polêmicos na proposta do sindicato, Antonio Moraes esclarece que a instituição de Carreira Única na polícia civil não é inconstitucional e explica: “A Constituição Federal diz que delegado é um cargo da carreia que deve dirigir a polícia civil. Essa carreira pode ser a carreira de delegado, e aí você vai ter a carreira de delegado, a de agente a de escrivão, ou você pode ir pra carreira de policial civil onde você pode ter todos esses cargos organizados em carreira, permitindo que os servidores possam ser promovidos sucessivamente de acordo com critérios que a lei estabelecer. Nós temos apenas que garantir o cargo de delegado como o cabeça da instituição. Ou seja, isso é possível”.
O mês de fevereiro é o prazo final dado pelo governador Marcelo Deda para entrega dos anteprojetos governamentais. O SINPOL/SE - Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe, entregará sua proposta de Nova Lei Orgânica para a PC ao Governo do Estado no próximo dia 29 de fevereiro, com um ato público em frente ao Palácio dos Despachos, onde a categoria pretende abraçar de forma simbólica a sede do Governo, como uma forma de sensibilizar a população, Governo e autoridades competentes. “O que nós precisamos é discutir a nossa proposta com todos, é iniciar o diálogo. É o mínimo que esperamos do Governo das Mudanças”, concluiu Moraes.
Por: Ju Gomes - Eliz Moura - Williams Moraes
Fonte: Faxaju
A declaração foi dada pelo presidente do SINPOL/SE – Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe, Antonio Moraes, na tarde desta sexta-feira (24), durante entrevista ao radialista Jason Neto, para o programa Liberdade News 2ª Edição, da rádio Liberdade FM.
“A polícia civil existe para manter privilégios. É por isso que equipes de policiais não se firmam em local nenhum, por interesses particulares. Para se acomodar amigos. Além de existir uma concentração demasiada de PCs na capital, enquanto há cidades no interior com carência de policiais civis”, alerta o sindicalista.
Para Moraes, um dos grandes problemas da PC é a desorganização administrativa. “Nós não temos uma organização firme, com estrutura respeitada. Até temos uma estrutura definida em lei, mas, não se respeita”. Moraes citou como exemplo o DENARC, que, segundo ele, “não tem previsão legal. Só se prevê o cargo em comissão do diretor de departamento, porém, os departamentos não existem”, disse.
Ele defende que seja feito um estudo técnico para identificar a quantidade necessária de policiais civis para a capital sergipana e para o interior. “Não podemos mandar a toa. Temos que mandar com o auxílio de interiorização. Essa é uma das discussões do sindicato em nossa proposta de Lei Orgânica”, explica o sindicalista.
Assembléia - Na próxima segunda-feira (27), em Assembléia Geral que acontecerá na sede da ACADEPOL/SE, a partir das 15h, o SINPOL/SE apresentará para os seus filiados e presentes, a proposta sindical final da Nova Lei Orgânica para a PC. “Explicaremos ponto a ponto. Queremos fazer com que os policiais civis tomem para si todos os comandos que estão lá propostos. Nós queremos mudar a forma de agir da PC através da organização dos cargos e classes da polícia civil em Carreira Única e da Especialização no Atendimento ao Público”, defende Antonio Moraes.
Por ser um dos pontos mais polêmicos na proposta do sindicato, Antonio Moraes esclarece que a instituição de Carreira Única na polícia civil não é inconstitucional e explica: “A Constituição Federal diz que delegado é um cargo da carreia que deve dirigir a polícia civil. Essa carreira pode ser a carreira de delegado, e aí você vai ter a carreira de delegado, a de agente a de escrivão, ou você pode ir pra carreira de policial civil onde você pode ter todos esses cargos organizados em carreira, permitindo que os servidores possam ser promovidos sucessivamente de acordo com critérios que a lei estabelecer. Nós temos apenas que garantir o cargo de delegado como o cabeça da instituição. Ou seja, isso é possível”.
O mês de fevereiro é o prazo final dado pelo governador Marcelo Deda para entrega dos anteprojetos governamentais. O SINPOL/SE - Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe, entregará sua proposta de Nova Lei Orgânica para a PC ao Governo do Estado no próximo dia 29 de fevereiro, com um ato público em frente ao Palácio dos Despachos, onde a categoria pretende abraçar de forma simbólica a sede do Governo, como uma forma de sensibilizar a população, Governo e autoridades competentes. “O que nós precisamos é discutir a nossa proposta com todos, é iniciar o diálogo. É o mínimo que esperamos do Governo das Mudanças”, concluiu Moraes.
Por: Ju Gomes - Eliz Moura - Williams Moraes
Fonte: Faxaju
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