Alfran dos Santos foi socorrido, mas faleceu no Huse
Representantes da Polícia Civil através da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), 9ª Delegacia Metropolitana e Coordenadoria das delegacias da Capital (Copcal) e da Polícia Militar por meio do Centro de Operações Especiais (Coe), 1º Batalhão e Rádio Patrulha (RP) apresentaram na tarde desta sexta-feira, 9, detalhes sobre a operação. Uma operação policial realizada na quinta-feira, 8, entre a Polícia Civil e Polícia Militar culminou na morte do ex-presidiário Alfran dos Santos Novais, 28 anos, apontado como o autor do crime que resultou na morte do soldado da Polícia Militar Elder Freitas, 39 anos, no dia 1º de março, no bairro Santa Maria.
De acordo com o comandante do Policiamento da capital, coronel Enilson Aragão, no momento da abordagem o ex-presidiário reagiu a tentativa de prendê-lo. Houve troca de tiros e o criminoso acabou sendo atingido. “Ele estava em sua residência localizada no loteamento Paraíso do Sul, no bairro Santa Maria e o objetivo era fechar o cerco e efetuar a prisão já que ele pretendia fugir para São Paulo, mas como ele partiu para o confronto e reagindo a prisão foi alvejado. Ainda levamos ele ao hospital, mas ele não resistiu e veio a óbito”, conta.
Motivação do crime
Os policiais ainda conseguiram prender na residência do acusado Cristiane Silva Santos, vulgo ‘Fia’, de 28 anos, acusada de ter participação na morte do policial, já que era ex-companheira de Alfran dos Santos e foi quem identificou o PM. Outro comparsa do grupo identificado como Wanderson José dos Santos Silva, vulgo ‘Bisqui’ e mais duas pessoas continuam foragidas.
Segundo o delegado da 9ª DM, Alexandro Vieira, responsável pelas investigações, o crime foi premeditado. “O Alan era o chefe da quadrilha e queria subtrair a arma do policial calibre 38, achando que fosse uma ponto 40 e por se sentir ameaçado pelo PM. O policial atuava realizando serviço de segurança informal no momento que foi atingido. É bom ressaltar que todos os envolvidos têm passagem pela polícia. Alfran, por exemplo, já havia sido preso antes por latrocínio, homicídio, roubo e tráfico de drogas ”, conta o delegado.
Até o momento a arma do policial não foi encontrada. As investigações prosseguem e a polícia conta com o apoio da população através do disk-denúncia da Polícia Civil pelo 181, para localizar os demais envolvidos.
Aisla Vasconcelos
Fonte: Portal Infonet
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