Ele entende que o policial militar praticou um crime hediondo
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Marcelo Déda: "Direito de vingar o irmão era na Pré-História" (Foto: Portal Infonet) |
O governador Marcelo Déda (PT) afirmou que considera a chacina do
Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em que policiais militares
entraram na unidade de saúde e mataram três pessoas, como um crime
hediondo. Déda quer a expulsão do tenente.
“É algo que mancha o estado, ceifa a vida de inocentes e depõe contra a
nossa corporação. A atitude impensada de alguns acaba pondo em cheque a
imagem nacional de uma corporação secular quanto é a Polícia Militar.
Esse tenente que está sendo acusado de homicídio, tem mais de três,
quatro processos, saiu e voltou, foi absolvido”, ressalta.
Marcelo Déda enfatizou o regime do Novo Regime Disciplinar. “Isso para
punir quem sair da linha para que a sociedade não fique refém do mal
policial, que é minoria, mas uma minoria que causa morte e nós não
podemos conviver com regras frouxas”, entende.
O governador acrescentou ser preciso expulsar o tenente Genilson Alves
de Souza. "Nós vimos situações que nos chocou, uma tragédia, uma chacina
num hospital público e ainda teve quem comentasse que era um direito
dele vingar o irmão. Isso era um direito na Pré-História. No Brasil
democrático isso é um crime hediondo. Alguém, fazendo uso da condição
policial, invade um hospital público e pratica uma chacina, mata quem
acha que deve matar. É preciso tirar esse elemento da polícia,
expulsá-lo ele e todos que foram cúmplices da Polícia Militar e o Poder
Judiciário aplicar a pena, reponsabilizá-lo e não permitgir que retorne à
polícia", enfatiza Marcelo Déda.
Por Aldaci de Souza
Fonte: Portal Infonet
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