De acordo com a PM, magistrada e sua filha, que conduzia o carro, responderão por desacato
A desembargadora Iara de Castro, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª
Região (TRT2), de São Paulo, autuada por desacato durante uma blitz da
Lei Seca realizada na noite de quarta-feira, 11, na Avenida Paulista,
região central de São Paulo, disse que foi agredida pelos PMs. "Chegou
um policialzinho que me empurrou e me agrediu", afirmou a magistrada. A
confusão começou quando sua filha, a advogada Roberta Sanches de Castro,
se recusou a fazer o teste do bafômetro quando o carro que conduzia foi
parado, em frente à Fundação Cásper Libero.
A advogada, que também responde por desacato, explicou que partiu
para cima dos PMs depois que um deles empurrou sua mãe. "Tinha me
recusado a fazer o teste do bafômetro, porque acho uma arbitrariedade.
Eles estavam verificando os documentos, e o policial empurrou a minha
mãe. Fui para cima dele."
De acordo com a PM, a advogada disse aos policiais que a blitz era
uma "palhaçada". Sua mãe teria jogado o documento do carro contra um
policial. Segundo os policiais, Roberta tentou agredir um PM na
tentativa de recuperar o documento, e acabou atingindo o 3º sargento
Edmilson, que se posicionou na frente da soldado.
Iara afirma que se sentiu desrespeitada. "Eles desconhecem
completamente o que é um desembargador o que é senso de hierarquia. (Não
têm) o mínimo de respeito. Isso (o teste do bafômetro) é uma
arbitrariedade."
Mãe e filha foram encaminhadas para a Corregedoria da PM para prestar depoimento e de lá seriam levadas para o plantão do 78º Distrito Policial, dos Jardins. Contra Roberta também será feito um auto de infração de averiguação de embriaguez, pois ela se recusou a passar pelo bafômetro. Neste caso, a condutora é multada em R$ 957,70, mas não fica impedida de dirigir até a conclusão do inquérito.
Mãe e filha foram encaminhadas para a Corregedoria da PM para prestar depoimento e de lá seriam levadas para o plantão do 78º Distrito Policial, dos Jardins. Contra Roberta também será feito um auto de infração de averiguação de embriaguez, pois ela se recusou a passar pelo bafômetro. Neste caso, a condutora é multada em R$ 957,70, mas não fica impedida de dirigir até a conclusão do inquérito.
Fonte: O Estadão
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