Oito
pessoas morreram, uma ficou ferida e três fugiram em seis casos de
supostas resistências seguidas de morte envolvendo policiais militares
entre a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira. Nos boletins
de ocorrência, PMs afirmaram que as mortes ocorreram em resposta a
disparos dados pelas vítimas. Cinco casos ocorreram na capital e um em
Itapevi, na Grande São Paulo. Em Parelheiros, base da Força Tática foi
alvo de disparos.
No
último trimestre, de abril a junho, ocorreram 100 casos de supostas
resistências seguidas de morte na Grande São Paulo. O total já
corresponde a 19,8% do total de homicídios dolosos do período. No
primeiro trimestre de 2001, resistências representavam 3,3% dos
homicídios.
Em junho, mês dos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), houve 32 resistências, menos do que em maio (22).
A
última vez que a PM havia acumulado tantos casos de resistência de
morte em um período tão curto foi em agosto de 2010, logo após o
atentado ao ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota),
Paulo Adriano Telhada. Foram oito mortes em 36 horas.
"Se
os casos de resistência estão aumentando, deve-se registrar que os
casos de roubos também estão crescendo, o que pode provocar mais
confrontos", diz o delegado Jorge Carrasco, diretor do Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa.
Entre
quinta e sexta-feira, o caso mais violento ocorreu na zona norte, no
Parque de Taipas. Três pessoas morreram por volta das 23h de
quinta-feira. PMs da Força Tática do 18.º Batalhão disseram ter trocado
tiros com três homens que ocupavam um Gol roubado. Eles bateram o carro
contra um muro durante a perseguição. Entre os mortos, dois eram
adolescentes. A terceira vítima foi Douglas Silva de Luna. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão/Blog da Renata
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