Uma determinação judicial transformou em pesadelo esta semana o sonho de 17 policiais militares de enfim serem promovidos à graduação de Cabo. Por ordem da Justiça o Comando da Polícia Militar de Sergipe terá que incluir policiais femininas na lista dos promovidos. Mas para isto terá que retirar 17 soldados masculinos que já haviam se preparado para receberem sua merecida promoção, inclusive efetuando despesas com uniforme.
Para o presidente da Aspra/SE, sargento Anderson Araújo, ordem judicial não se discute, se cumpre. Araújo entende porém que os policiais prejudicados por esta determinação também têm o direito de recorrer ao Judiciário para garantir suas promoções, caso o Comando da PM não solucione o problema administrativamente.
O presidente da Aspra/SE informou que já manteve contato com a Assessoria Jurídica da associação, que estará à disposição dos militares prejudicados por esta medida. Segundo o advogado Sérgio Bezerra, como se trata de direito individual, é preciso que os policiais prejudicados pela determinação judicial procurem imediatamente um advogado para adotar as medidas necessárias para reverter a situação.
A Aspra/SE através do seu presidente solicitará ao Comando da PM que analise a possibilidade de, administrativamente, manter os policiais militares na lista dos futuros promovidos, mas informa desde já que o seu corpo jurídico estará à disposição dos associados e daqueles que desejem se associar à entidade para lutar pela garantia de suas promoções.
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