Em Maceió-AL, a categoria dos guardas municipais está fazendo uma reivindicação para que os policiais militares que integram a cadeia de comando da Guarda sejam destituídos. Segundo uma liderança, esse é um movimento nacional. Ao tempo em que se pode entender o protesto como uma tentativa de criar identidade, superando o que há de equívoco no modelo das polícias brasileiras, também é possível perceber que alguns equívocos tradicionalmente cometidos por essas polícias estão presentes nas próprias reivindicações dos guardas, como a ânsia pela centralização do uso repressivo da força “custe o que custar”, a despeito de toda uma doutrina e privilégio para a solução negociada de conflitos (a “corrida armamentista” que vivem as guardas demonstra bem isso). E aí? Busca por identidade ou disputa pelo poder? Não adianta tirar os policiais militares e permanecer fazendo o mesmo…
Fonte: Abordagem Policial
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