terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Polícia Legal tem início nesta terça-feira e pauta será trancada

A partir da madrugada desta terça-feira, policiais irão “cumprir a lei”. Viaturas deverão estar devidamente licenciadas e em condições de uso. Coletes vencidos não serão usados.




O movimento deflagrado pelas policias civil, militar e bombeiros militares no inicio da tarde desta segunda-feira (24), surtiu o efeito esperado pelas associações e pelo deputado estadual capitão Samuel Barreto. Pauta da Assembléia está trancada até que o governo encaminhe o projeto de reajuste dos servidores.

Cerca de 800 policiais civis, militares e bombeiros militares, participaram de um grande movimento que teve inicio na praça Fausto Cardoso, no centro de Aracaju. Em Assembléia onde discutiram as reivindicações, eles decidiram iniciar já na madrugada desta terça-feira (25), o movimento “Policia Legal”, que consiste em “obedecer ao que determina a lei”.

O movimento “Policia Legal” consiste em que as viaturas que estiverem com pneus careca, licenciamento vencido ou qualquer falta de equipamento, não será utilizada pelos policiais. A velocidade estabelecida pelo Contran também será obedecida, a exemplo de não invadir sinal vermelho, mesmo em caso de estar em uma ocorrência. Alem disso, os policiais também não usarão coletes vencidos, e somente sairão para atender ocorrências, em maior número.

Após a decisão, os policiais lotaram as galerias da Assembléia e conseguiram convencer os deputados para trancar a pauta de votação até que o governo do estado envie para a Casa, o projeto de reajuste dos servidores.

O deputado estadual capitão Samuel Barreto (PSL), que vinha lutando para trancar a pauta, comemorou a decisão do líder da oposição, deputado Venâncio Fonseca (PP), que garantiu que os deputados da oposição irão atender as suas solicitações e que seriam reivindicações dos PMs, BMs e PCs. “Nós conseguimos hoje o apoio do lider da oposição, meu colega Venâncio Fonseca que me garantiu que a oposição irá trancar a pauta. Nós queremos a reposição salarial para os servidores, porque na verdade são 11,5% que tem que ser reposto aos servidores”, explica Samuel, afirmando que “a polícia passou quatro anos consciente do papel que tem que desempenhar. Esperou uma resposta do governo e até agora nada. Vou mostrar que esse trancamento de pauta é necessário e importante para fazer com que esse governo pense nos servidores”. 

Fonte: Faxaju

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