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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Sem acordo com governo, PMs e BMs avisam que podem deflagrar novo movimento.


Sem acordo com o governo do estado quanto a atender as reivindicações dos policiais e bombeiros militares, um policial militar integrante das Associações Unidas, afirmou na manhã desta quinta-feira (15) que “a policia militar e bombeiros militares irão parar naturalmente a qualquer momento por conta da falta de tratamento igualitário das policias, PM e PC por parte do governo”.
Continua o impasse entre o governo do estado e os policiais e bombeiros militares do estado de Sergipe. Os militares alegam que o governo do estado trata de forma diferenciada as duas policias (PM e PC), já que o projeto que define carga horária, subsídios e promoção automática para os policiais civis já foi aprovado na Assembléia Legislativa.
Por telefone o militar que pediu para não ser identificado confirmou que “caso até o mês de dezembro, quando encerra os trabalhos na Alese, o projeto que transforma vencimento dos policiais de bombeiros militares em subsídios, o movimento irá acontecer de forma naturalmente, podendo ocorrer inclusive aquartelamento como vem acontecendo em outros estados. Isoo pode ocorrer a qualquer momento”, avisou o militar.
As reivindicações dos militares vem sendo feitas de forma continua e já dura algum tempo. Eles querem a exigência de nível superior para o ingresso na corporação; promoção automática; transformar os vencimentos em subsídios e a definição da carga horária.
O militar diz em tom de desabafo que “o governo fala em uma policia integrada, mas como pode haver integração entre as policias se para uma o tratamento é vip, e para a outra resta apenas punição. Isso não é justo, todo aquele movimento que ocorreu em 2009 poderá se repetir e agora de forma mais firme, como eu disse, a qualquer momento. O que nós sentimos é que a população não pode pagar pelo equivoco quem sendo cometido pelo governo”, disse o PM afirmando que a insatisfação está em toda tropa.
Fonte: Faxaju

Praças da PM declaram greve no Amazonas.

A Apeam também declarou que a greve vai atingir os 62 municípios do Amazonas, também por tempo indeterminado – foto: Joandres Xavier
Praças da Polícia Militar entraram em greve, por tempo indeterminado, nesta quarta-feira (14), após serem informados que a reunião marcada com o governador José Melo (PROS), prevista para a tarde de hoje, juntamente com os servidores da Polícia Civil,  havia sido cancelada.  No sábado (10), os servidores aprovaram o  indicativo de greve durante assembleia realizada pelos policiais.
Após o comunicado, aproximadamente 300 servidores fizeram uma manifestação em frente à reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), na Djalma Batista, onde o encontro com o governador ocorreria às 15h, para definir as reivindicações da categoria , que está em pauta desde abril de 2014.
De acordo com o presidente da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam), Gerson Feitosa, com o não comparecimento de José Melo, só restou à categoria entrar em consenso de greve. “A decisão pela paralisação das atividades foi analisada, tendo em vista que o cumprimento dos compromissos do Governo com os praças já vinham se arrastando há anos e nada era feito”, disse.
Feitosa disse ainda que 40% do efetivo dos praças, que estavam atuando no momento da adesão à greve, será informado sobre o posicionamento da categoria e poderá, também, aderir à paralisação ainda no 2° turno de hoje.
A Apeam também declarou que a greve vai atingir os 62 municípios do Amazonas, também por tempo indeterminado.
Os sindicalistas declararam que estão à disposição do Governo do Estado para discutir soluções para que possam abandonar o movimento de greve. “Não queremos causar problemas. Queremos solução para garantir nossos direitos que não estão sendo cumpridos”, disse Gerson Feitosa.
O presidente do Sindicato dos Escrivães e Investigadores da Polícia Civil do Amazonas (Sindeipol), Rômulo Valente, afirmou que o Sindeipol também está em greve e que, entre as pautas de reivindicações dos servidores estão a reposição da data base da categoria, que estava prevista para orçamento deste ano e não foi efetivada; a promoção de patente, que é aguardada desde o ano passado, entre outros.
Após  a manifestação, os servidores seguiram rumo à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam),  Zona Centro Sul, onde prometeram permanecer aquartelados até o Governo entrar em negociação.
A comunicação da Apeam informou que, após um pequeno tumulto em frente à casa legislativa,  os servidores conseguiram autorização do presidente da Aleam, deputado Josué Neto, para  entrar no prédio. Os manifestantes entraram sem depredar a estrutura do local e disseram ainda que iriam permanecer lá por toda noite e a madrugada.
A reportagem entrou em contato com a comunicação da Casa Civil para obter resposta do Governo do Estado sobre o assunto, mas não obteve resposta.
O movimento também causou grande retenção no trânsito local.
Sinpol-AM 
Em nota, o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Amazonas (Sinpol-AM), afirmou que “a reunião  marcada com o Governador José Melo foi adiada porque o secretário de segurança precisou se ausentar do Estado em atendimento ao chamado da secretaria nacional de segurança pública, na data de hoje. No entanto, reiterou  que a reunião está marcada para a quinta-feira (22), às 15h, com as entidades oficiais e que o SINPOL-AM se fará presente por meio de sua diretoria.”
A diretoria do Sinpol- AM também afirmou que as “manifestações ou ameaças de paralisação ou greve não tem reconhecimento do sindicato, assim como, as pessoas que usurparam o nome da classe não representam a Policia Civil do Estado do Amazonas, sendo, portanto, falaciosa qualquer informação que não tenha sido emitida de forma oficial pelo SINPOL-AM”.
Por Joandres Xavier
Fonte: Portal Em Tempo

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