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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Policiais militares do Distrito Federal pedem carreira única em audiência pública

Categoria reivindica que a ascensão de soldado para oficial seja feita por meio de concurso interno – e não de concurso público.

Um grupo de deputados se comprometeu, nesta quinta-feira (21), a reivindicar junto ao governo do Distrito Federal e ao governo federal a reestruturação da carreira dos policiais militares do DF. Em audiência pública na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, os policiais disseram não aceitar mais o que consideram a rigidez atual da carreira.

A deputada Erika Kokay (PT-DF), uma das autoras do pedido do debate, explicou que os soldados precisam fazer um novo concurso público para alcançar os postos mais altos da corporação: "Aquele que ingressa na carreira, ele não necessariamente chega a coronel porque ele tem que se submeter a outro processo seletivo. Nós podemos discutir a carreira única. Eu não posso ter uma pessoa 10 anos na mesma patente".

Projeto em estudo

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, coronel Júlio César dos Santos, disse que já está em estudo um projeto que prevê apenas um concurso interno para que o soldado chegue a oficial: "Aprovado em concurso, ele fará um curso; o curso tem dois anos de duração. Cumprido o curso, ele é promovido a aspirante e segue a carreira de oficial com acesso até coronel".

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, concordou com a proposta. Ele disse que a união dos policiais facilita a defesa de outras reivindicações da categoria.

Direitos humanos

A deputada Erika Kokay afirmou que a comissão poderá discutir ainda os diversos projetos que tratam da desmilitarização da polícia. O sargento Roner Gama, representante da Associação Rede Democrática, também citou a necessidade de igualar os salários das diversas polícias.

A audiência também tratou dos direitos humanos dos policiais. O comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Jooziel Freire, disse que alguns policiais chegam a trabalhar 20 horas por dia por falta de colegas para substituí-los. E algumas folgas são prejudicadas pela necessidade de os policiais comparecerem a audiências nos tribunais.
 
Fonte: Agência Câmara de Notícias

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Comissão discute direitos humanos e reestruturação da carreira da PM do DF

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado promove audiência pública, na quinta-feira (21), para discutir direitos humanos e a reestruturação da carreira dos policiais militares (PM) do Distrito Federal (DF).

O evento foi solicitado pelos deputados Amauri Teixeira (PT-BA), Erika Kokay (PT-DF) e Delegado Protógenes (PCdoB-SP). Os parlamentares ressaltam que é “de conhecimento geral” que a profissão de policial e bombeiro militar envolve “uma série de riscos específicos, além de constantes aprimoramentos das técnicas e táticas de trabalho exigidas pelos desafios diários dessa profissão”.

Eles afirmam que “a exigência de ingresso em qualquer das carreiras é de nível superior e os profissionais são submetidos a regime disciplinar diferenciado, mais rígido, portanto, em relação às demais carreiras de segurança pública”.

Carreira única

Os deputados defendem a “construção de um plano de carreira justo e que tenha como foco a ascensão profissional sem óbices, a equivalência salarial com os demais órgãos de segurança pública do DF, além do reconhecimento da carreira como de nível superior”.

Também consideram relevante discutir mecanismos para a efetivação das Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública, a partir do trabalho conjunto da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Ministério da Justiça.

Convidados

Foram convidados para discutir o tema com os deputados da comissão:

- a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes;
- o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar;
- o comandante-geral da Polícia Militar do estado de Goiás, Coronel PM Sílvio Benedito Alves, representando o Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares;
- o comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jooziel de Melo Freire;
- o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Júlio César dos Santos;
- o antropólogo, escritor e ex-secretário Nacional de Segurança Pública Luiz Eduardo Soares; e
- o representante da Associação Rede Democrática PM-BM, sargento Roner Gama.

A audiência ocorrerá no Plenário 6, a partir das 9h30.
 
Fonte: Agência Câmara de Notícias

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Policiais militares, federais e bombeiros de todo o Brasil fecham a Esplanada dos Ministérios em protesto

Policiais militares, federais e bombeiros de todo o Brasil protestam neste momento na Esplanada dos Ministérios, área central de Brasília. Pelo menos 400 pessoas ocupam todas as faixas e deixam o trânsito completamente parado no local.

A PMDF (Polícia Militar do DF) informou que não faz parte do movimento e que várias viaturas foram enviadas para fazer a segurança dos manifestantes e tentar controlar o tráfego de veículos.

Os policiais militares e bombeiros estão reunidos em frente ao Congresso Nacional pedindo aprovação da PEC 300, que determina a equiparação do piso salarial das categorias em todo o País.

Do outro lado, pelo menos 100 policiais federais bloqueiam as vias de acesso à esplanada. Eles estão em greve desde o início desta segunda-feira (19) e pedem a modernização da investigação criminal, a reestruturação da carreira, fim do assédio moral na corporação e melhorias no ambiente organizacional.

Apesar de a greve estar prevista para terminar no fim desta terça, a categoria promete cruzar os braços novamente e sem previsão de retorno a qualquer momento caso não consiga avançar nas negociações com o Governo Federal.

Ministério da Saúde

No prédio do Ministério da Saúde dois grupos diferentes também fazem protestos. Um é a favor ao ato médico e entrada de profissionais estrangeiros no País e o outro é contra.

A Polícia Militar informou que as manifestações tiveram início por volta das 12h e que até o momento a situação é pacífica.

Fonte: R7/Record News

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