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sábado, 21 de setembro de 2013

Relator considera ilegal pagamento retroativo a policiais civis sem lei específica

Devido à inexistência de lei específica, é ilegal o pagamento administrativo do retroativo da revisão geral anual de 2008 aos delegados, bem como aos agentes, escrivães ou detetives da Polícia Civil. Este foi o posicionamento do conselheiro Clóvis Barbosa de Melo, ao relatar na sessão plenária do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ocorrida na manhã desta quinta, 19, o processo decorrente de denúncia formulada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (SINPOL), alegando tratamento anti-isonômico dispensado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), que estaria na iminência de efetuar tal pagamento unicamente aos delegados.

Aberta a votação, o conselheiro Reinaldo Moura apresentou voto discordante e foi acompanhado pelo conselheiro Ulices Andrade, mas um pedido de vista do conselheiro Luiz Augusto adiou a decisão para a sessão da próxima quinta, dia 26. No último dia 22 (agosto), o Tribunal acatou a denúncia do SINPOL e expediu medida cautelar determinando ao Estado que, pelo prazo de 40 dias, se abstenha de praticar qualquer ato e/ou medida tendente ao pagamento da verba até que o TCE apure sua legalidade.

Para o relator, a essência do tema está em duas vertentes: se, com fundamento na Lei Estadual nº 7.152/2011, que concedeu a revisão geral anual de 2011 a todos os servidores, cabe aos delegados a percepção dos valores retroativos a 2008, ano em que a revisão não abarcou esta categoria; e se, em sendo devidos os valores retroativos aos delegados, tal benefício será expandido à categoria representada pelo SINPOL, sob o prisma da isonomia.

Com relação ao pleito dos delegados, Clóvis Barbosa se disse convencido de que, "na ausência de autorização legal específica e inexistindo no acórdão judicial comando normativo determinando o pagamento, o adimplemento retroativo da revisão geral anual de 2008 aos delegados não encontra guarida no princípio da reserva legal e, portanto, não deve ser efetuado pela via administrativa". Segundo ele, a Lei nº 7.152/2011 não explicita tal possibilidade já que seus efeitos são a partir de 1º de abril de 2011 – art. 9º.

Também no que concerne à demanda do SINPOL, o relator afirmou não existir lei específica que conceda aos agentes, escrivães ou detetives de polícia o retroativo da revisão geral anual de 2008. "Mas nada impede que os Sindicatos (Sinpol e Sindepol), busquem as medidas judiciais necessárias à concretização do direito que, a meu ver, lhes assiste, qual seja, a obtenção do retroativo da revisão geral anual de 2008 em decorrência da omissão legislativa", complementou.

Assim entendeu ainda o procurador-geral do Ministério Público de Contas, José Sérgio Monte Alegre, que durante a sessão observou que “vencimentos, remuneração e subsídio são reservas absolutas de lei formal e não de qualquer outro ato de menor hierarquia normativa”.

Já remetendo ao parecer do procurador do Ministério Público de Contas, João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello, Clóvis Barbosa ressaltou que todo o imbróglio surgido "teve como nascedouro os descompassos do processo legislativo referente à concessão da revisão anual".

Voto discordante

Divergindo do relator, o conselheiro Reinaldo Moura votou no sentido de determinar ao Estado o cumprimento do acordo firmado com o Sindepol para o efetivo pagamento do percentual estabelecido na Lei Estadual nº 6.417/2008, referente à revisão geral anual de remuneração concedida aos servidores do Poder Executivo Estadual; além da adoção de medidas administrativas para celebração de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe semelhante ao avençado com a categoria dos Delegados de Polícia.

Em sua manifestação o conselheiro considera que a existência de lei específica determinando a revisão geral de remuneração do Poder Executivo é o suficiente para estender aos Delegados de Polícia e aos cargos de Escrivão de Polícia Judiciária, Agente de Polícia Judiciária, Agente Auxiliar de Polícia Judiciária, Agente Policial e Detetive de Polícia.

Considera ainda que não há impedimento para, na esfera administrativa, reconhecer direito de servidor consagrado na Constituição Federal, sendo desnecessária a formação de ação judicial para reconhecimento do direito.

Serviço

Processo: TC 2257/2013

Origem: Secretaria de Estado da Segurança Pública
Assunto: Denúncia
Denunciante: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe – SINPOL
Denunciados: Kássio Keliton Viana Santos
Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe – SINDEPOL
Secretário de Estado da Segurança Pública – SSP
Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão – SEPLAG

Relator: Conselheiro Clóvis Barbosa de Melo

CLIQUE E CONFIRA:

VOTO do conselheiro-relator CLÓVIS BARBOSA

VOTO divergente do conselheiro Reinaldo Moura

Fonte: Site do TCE/SE

Notícia postada originalmente em 19/09/2013.
 
COMENTÁRIO SINPOL Sergipe

Faltaram algumas informações à notícia acima destacada.

O Conselheiro Ulices Andrade, ex-deputado estadual e pai do deputado estadual Jeferson Andrade, acompanhou o voto discordante do Conselheiro Reinaldo Moura, ex-deputado estadual e pai do deputado federal André Moura. O julgamento foi adiado para a próxima quinta-feira, 26/09, devido ao pedido de vistas do Conselheiro Luiz Alberto, pai do deputado estadual e líder do governo, Gustinho Ribeiro, que foi visitado, em seu gabinete na Assembleia Legislativa, na manhã de 18/09, quarta-feira, dia anterior ao julgamento, pelo delegado e Secretário Adjunto da SSP, João Batista.

O conteúdo do voto discordante do Conselheiro Reinaldo Moura, seguido pelo Conselheiro Ulices Andrade, parece ser bom para a base da Polícia Civil, mas não é. Vejamos.

Quando os conselheiros defendem a idéia do “cumprimento do acordo firmado com o Sindepol (delegados) para o efetivo pagamento do percentual estabelecido na Lei Estadual nº 6.417/2008, referente à revisão geral anual de remuneração concedida aos servidores do Poder Executivo Estadual; além da adoção de medidas administrativas para celebração de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe semelhante ao avençado com a categoria dos Delegados de Polícia”, há a falsa idéia de que beneficiará a base da Polícia Civil. Ocorre que o Tribunal de Contas é órgão auxiliar da Assembleia Legislativa, não detém competência para determinar ao governo do Estado que adote “medidas administrativas para celebração de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe semelhante ao avençado com a categoria dos Delegados de Polícia”. Se o conteúdo do voto discordante prosperar, não haverá nenhuma garantia para que a base da Polícia Civil receba os valores referente a revisão anual de 2008, já acordada com os delegados de polícia. Assim, delegados receberam agora e os demais policiais civis deverão esperar pela decisão judicial e pelo pagamento dos futuros possíveis precatórios. Isso é justo Conselheiros Reinaldo Moura e Ulices Andrade? Fica a informação para reflexão de toda a categoria policial civil suas famílias e amigos.

Tratar-se com isonomia os servidores policiais civis sergipanos significa conceder TUDO para TODOS ou NADA para NINGUÉM. Sem privilégios.

JOÃO ELOY, JOÃO BATISTA E KATARINA FEITOZA. DECEPÇÃO.

Para tristeza de toda a base da Polícia Civil, em especial aos integrantes das respectivas equipes desses delegados, atualmente, respectivamente, Secretário e Secretário Adjunto da SSP e Superintendente da Polícia Civil, eles foram pessoalmente a diversas autoridades de nosso Estado para garantir o pagamento aos delegados e a eles próprios e também INVIABILIZAR a extensão do pagamento para a base da Polícia Civil.

Para eles, vale a máxima “farinha pouca, meu pirão primeiro”.

Importante destacar que esses três delegados estão, no dizer popular, ‘advogando em causa própria’, haja vista virem a ser pessoalmente beneficiados.

João Eloy – R$ 30.110,39
João Batista – R$ 31.882,23
Katarina Feitoza – R$ 28.640,66

Veja PLANILHA com a relação, ano a ano, de 2008 a 2011, de delegados e os respectivos valores pretendidos.

ASSEMBLEIA SINDICAL: VIGÍLIA E GREVE

Após o julgamento, os cerca de 280 agentes, escrivães e agentes auxiliares participaram de uma assembleia em que ficou determinada a presença de todos, na próxima terça-feira, 24/09, às 6h, em frente ao Palácio dos Despachos, para uma vigília. A categoria quer saber se o governo do Estado vai incluir a base no acordo firmado com os delegados. Em caso de resposta negativa ou de não haver resposta, será convocada nova assembleia para a definição de uma GREVE GERAL por tempo indeterminado.

Clicando no link, assista as matérias jornalísticas veiculadas pela TV Sergipe e pela TV Atalaia.

Agência SINPOL Sergipe

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sindpol MG: Nossa luta é por carreira única ...

EDITAL DE ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais – SINDPOL/MG, Dr. Denílson Aparecido Martins no uso de suas atribuições estatutárias CONVOCA a categoria que representa para ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA que se realizará no dia 16 de março de 2012 no Pátio da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG, às 13 horas em primeira convocação, e em segunda convocação, às 13:30 horas nos termosdo Art. 17, § 1º, Incisos I e II, e § 3º do Estatuto vigente, com a seguinte Ordem do Dia:

1 Ratificar a orientação da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis – COBRAPOL de INDICATIVO DE GREVE a se efetivar no dia 16 de abril de 2012;

2. Conhecer a pauta reivindicatória nacional:

a) Instituir Carreira Única nas Polícias Civis

b) Lei Orgânica Nacional;

c) Aprovação do PL 554 do Executivo Federal (Aposentadoria Especial com Paridade e Integralidade);

d) Regulamentação do Direito de Greve do Policial;

e) Aprovação da PEC 446/300 que institui constitucionalmente um Piso Salarial Nacional;

f) Criação do Ministério da Segurança Pública.

Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2012.

Denílson Aparecido Martins
Presidente
SINDPOL/MG

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Policial Militar - MG agora terá de possuir diploma universitário

Candidatos a cargos na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros terão que ter curso superior a partir de 2015. É o que determina a Lei Complementar 115/ 2010 sancionada ontem pelo governador Antonio Anastasia. "Estamos dando um passo em favor do aprimoramento da instituição", afirmou Anastasia.

Também ontem, representantes da polícia militar estiveram na Assembleia Legislativa para discutir, em audiência pública, um novo modelo de trabalho. Com o argumento de tentar reduzir a sobrecarga no trabalho da Polícia Civil e dar mais agilidade à apuração de crimes, a PM quer que o Estado adote o "ciclo completo de polícia", que transferiria aos militares parte da responsabilidade pelas investigações. A proposta da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra) é que a corporação passe a atuar na apuração de crimes menos graves. Segundo representantes da entidade, a medida reduziria burocracia.

A medida, entretanto, não é bem vista entre os policiais civis. O vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol-MG), Cláudio de Souza Pereira, é contra a proposta. "Se a PM quiser, de fato, nos ajudar, deveria fazer uma melhor prevenção, que é o papel dela. O número de crimes vem aumentando e isso é um atestado de incompetência da polícia preventiva", alfinetou.

O presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, João Leite, explica que a decisão cabe ao governo. "Mas, antes, temos que pensar como seria isso na prática", acrescentou.

Para o especialista em Segurança Pública Robson Sávio, a proposta é "inócua". "As polícias brigam entre si por poder e, com isso, deixam de trabalhar de forma articulada. O que interessa para a sociedade é que o sistema de segurança pública funcione", afirmou.

Fonte: Site Jusmilitar

quarta-feira, 21 de julho de 2010

PEC 300/446: Cobrapol visita estados para intensificar campanha

PEC 446: Cobrapol visita estados para intensificar campanha

Durante o período de recesso da Câmara dos Deputados, o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra, está visitando os estados para reforçar a necessidade dos policiais civis participarem da campanha para que a PEC 446/09 - que cria o Piso Salarial Nacional para policiais civis, militares e bombeiros -, seja votada durante o esforço concentrado do Legislativo, previsto para ocorrer nos dias 3 e 4 de agosto.

Nessa segunda-feira (19), no estado do Espírito Santo, Gandra visitou várias entidades, entre elas o Sindipol-ES e a associação de papiloscopistas.

Nas reuniões, ele esclareceu sobre a votação durante o esforço concentrado e pediu para que os policiais encaminhem carta e e-mail aos deputados federais de seu estado para que estes estejam em Brasília. “O quórum mínimo para votação é de 309 deputados. Sem este número presente em plenário, a PEC não pode ser votada”, explicou Gandra.

Nesta quarta-feira (21), o presidente da Cobrapol participa de um evento em Palmas/TO, no qual voltará a reforçar a necessidade de quórum em plenário para a votação e aprovação do Piso Salarial Nacional.

Fonte: Blog da Renata

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Policiais reúnem-se com Renan, para definir votação do piso salarial

Senador Renan Calheiros (PMDB) reforçou a intenção de incluir os peritos na regulamentação da Constituição 

Foto: Assessoria do Senador 

A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) representa a categoria, nesta terça-feira, 23, em reunião com o senador Renan Calheiros, que estará acontecendo a partir das 18h30min, no gabinete da Liderança do PMDB no Senado. O encontro tem como principal objetivo pressionar os deputados a aprovarem na Câmara Federal, a PEC de nº 41, de autoria de Renan, que estabelece a implantação de um piso nacional para as polícias civil, militar e bombeiros militar, aprovada por unanimidade no Senado Federal.

Em Brasília, existe um movimento de representantes de associações das categorias que defende a idéia de anexar a PEC 300 à outra PEC, a 446 (número dado na Câmara dos Deputados à PEC 41). A PEC 446 cria um piso salarial nacional para PMs e bombeiros, mas não estabelece um valor, deixando a tarefa para o Poder Executivo.

A sugestão de Renan é que seja apensado na PEC 41 o texto da PEC 300, de autoria da Câmara de Deputados e que trata do mesmo assunto. “A minha sugestão é apensar e votar o mesmo texto, pois, se formos votar agora a PEC da Câmara, estaremos perdendo no mínimo um ano”, justificou. “A nossa intenção é abreviar caminhos, em função da importância de se votar e aprovar, ainda no mês de março, a implantação de um piso salarial para a segurança pública do País e a partir daí se trabalhar em valores e a nossa PEC, para ser implantado, depende apenas da aprovação imediata da Câmara”, argumentou.

“Este é o ponto de vista que será defendido pelos integrantes nacionais da comissão que se reunirá com o senador Renan nesta terça-feira”, informou o presidente do Sindicato das Policiais Civis em Alagoas (Sindpol), Carlos Jorge, adiantando que essa sugestão foi acatada pelo presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra. “O importante é a aprovação do piso, para depois, se passe a discutir os valores”, sustentou Carlos Jorge.

O texto de Renan Calheiros cria um fundo para que a União socorra os estados e municípios que tenham dificuldades orçamentárias para viabilizar o pagamento do piso aos policiais e bombeiros.

PECs apresentam emendas semelhantes

Os textos combinam pontos das duas PECs. Ambas apresentam emendas que estabelecem a necessidade de um valor salarial mínimo para policiais e bombeiros em todo o país. A PEC da Câmara, no entanto, vincula esse piso ao salário recebido pela categoria no Distrito Federal, unidade da Federação com a maior remuneração, e estabelece valores.

Críticos da PEC 300 consideram que é inconstitucional estipular valores de piso na Constituição. Eles afirmam que, assim como ocorreu com os professores, o valor deveria ser estipulado por lei federal posterior à emenda ser incluída na Constituição, como prevê a PEC 41 “Nenhuma profissão tem salários estabelecidos na Constituição”, relembra Renan. O senador reforçou a intenção de incluir os peritos na regulamentação da Constituição.

Fonte: Assessoria do Senador

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