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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Assembleia dos militares reúne servidores no Clube da Assomise

Sargento Prado (ASPRA), Capitão Samuel e Major Adriano Reis (Assomise)

Na tarde desta quinta-feira, 6, aconteceu assembleia geral dos militares na sede da Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe – Assomise. Com a presença dos representantes das Associações Unidas, através de presidentes das associações que representaram bem os seus associados, deu-se início a mais uma assembleia geral da categoria. 

O presidente da Assomise, Major PM Adriano Reis, fez a abertura oficial da assembleia e passou a palavra para o deputado estadual Capitão Samuel (PSL), que explanou sobre os interesses da categoria, os projetos que estão na Assembleia aguardando votação, como por exemplo, o Código de Ética, a LOB, o nível superior esse aprovado em assembleia pela categoria com alterações (emendas), por que a redação atual enviado para a Assembleia Legislativa pelo Governador diz que: “Nível superior em qualquer área para oficial” sendo alterado para: nível superior qualquer área para praças e nível superior (Direito) para oficiais. O deputado Capitão Samuel aproveitou a oportunidade para mais uma vez explicar aos militares as dificuldades enfrentadas pelo parlamentar por conta das limitações que o cargo impõe. 

“O deputado não pode aprovar aumento salarial, o Governo propõe, você aprova ou não. O deputado não pode promover policiais, o governador propõe, você aprova ou não. O deputado não pode colocar o ticket alimentação, você aprova ou não o que o governador mandar, o deputado não pode solicitar a lei de fixação e efetivo, por que todas as leis que geram ônus ou que tenha a ver com funcionário público, o deputado não pode propor”, explica Samuel Barreto e acrescenta dizendo que não é o deputado capitão Samuel que não pode não, são todos os deputados do Brasil por que é exclusivo do Poder Executivo deixando apenas o poder de fiscalizar e cobrar para os deputados. 

O capitão enfatizou que todas as indicações, todos os projetos solicitados pelos militares foram feitos pelo gabinete do deputado Capitão Samuel, mas, que infelizmente nem todos foram aceitos pelo Governador Marcelo Déda. “Então o que o deputado pode fazer, eu fiz, o deputado pode o quer mais, cobrar, eu faço sempre”, declarou o parlamentar. Ainda na assembleia ficou agendada para o próximo ano, no dia 11 de janeiro (sexta-feira), de 2013, a próxima assembleia da categoria e os militares presentes se comprometeram em incentivar mais cinco colegas de farda para que possam participar da reunião que trata do interesse coletivo e futuro de toda categoria. 

Assessoria Parlamentar (Chris Brota)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Militares fazem caminhada e deputado cobra atitude do Comandante da PM

O deputado capitão Samuel participou da caminhada e respondeu a críticas de companheiros

Aconteceu na tarde desta quarta-feira, 14, a caminhada dos policiais e bombeiros militares pela valorização da categoria. Os militares lutam junto ao Governo do Estado pela aprovação da nova Lei de Organização Básica (LOB), definição da carga horária, exigência de nível superior para ingresso na carreira e ticket-alimentação.

A categoria tem se mostrado cansada e descrente diante das promessas não cumpridas pelo governo. Desde 2009, quando os militares realizaram pela primeira vez o movimento Tolerância Zero, foi prometido pelo governo resolver a questão da carga horária, por exemplo, o que até hoje não foi feito.

Já este ano os militares ameaçaram não cumprir as escalas extras durante os festejos juninos cobrando do governo a aprovação da LOB e o atendimento de outras reivindicações. Temendo que a categoria cumprisse o anunciado, o governo solicitou um voto de confiança e pediu que fosse formada uma comissão mista com representantes de associações e da Polícia Militar para que elaborassem os projetos de lei que a categoria desejava, prometendo encaminhar esses projetos à Assembleia Legislativa. O trabalho foi desenvolvido pela comissão e o governo acumulou em seu curriculum mais uma promessa não cumprida, o que irritou ainda mais os militares.

A caminhada desta quarta-feira foi o último ato programado no calendário elaborado por algumas das associações que representam a categoria.

Capitão Samuel

O deputado estadual capitão Samuel (PSL), presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, também participou do ato. Ele chegou acompanhado do deputado Zé Franco, que também faz parte da Comissão de Segurança da ALESE e também foi apoiar os militares. Criticado por um militar que disse achar a atuação parlamentar do deputado tímida, Samuel rebateu com um questionamento: "Nós elegemos o que? Um deputado ou um governador? Nós vamos chegar lá, mas por enquanto nós apenas elegemos um deputado?", disse o capitão Samuel explicando as limitações da atuação de um parlamentar.

Segundo Samuel, tanto faz ser ele como qualquer outro militar na ALESE, pois as limitações serão as mesmas. "Eu não posso apresentar projeto de Lei para os militares, só quem pode é o governador. Eu posso apresentar indicações e apresentei todas em favor da categoria, mas depende do governo mandar o projeto para a Assembleia para nós podermos votar", explicou.

O deputado também disse ficar triste quando ouve um militar dizer que ele não está fazendo nada na ALESE pela categoria e solicitou: "Leiam o meu site, entrem na internet, leiam os jornais, vão na Assembleia Legislativa e acompanhem o meu trabalho. O problema é que muitas pessoas não sabem o que nós estamos fazendo e saem por aí dizendo que a gente não faz nada", desabafou. Ainda em resposta a críticas Samuel disse também que a cadeira conquistada na Assembleia Legislativa não é dele, mas da categoria.

Em frente ao QGC da PM, deputado cobrou atitude do Comandante Geral

Durante a caminhada o capitão Samuel pediu aos militares que fizessem duas paradas, uma em frente ao Quartel do Comando Geral da PMSE e outra em frente à Procuradoria Geral do Estado (PGE). Nas duas oportunidades o parlamentar cobrou a atuação do Comandante da PM e da PGE em defesa da categoria e não contra os trabalhadores. Em frente ao QCG Samuel cobrou mais atitude do Comandante Geral, coronel Aelson Resende, e empenho junto ao governador Marcelo Déda para que as leis cobradas pelos militares sejam encaminhadas para a ALESE. Numa menção aos rumores sobre a possível queda do atual Comandante, Samuel falou: "Comandante, o senhor está como fruta madura no pé, só esperando bater um vento para cair. Já que vai sair, saia com honra", disse o deputado pedindo que o Comandante ficasse ao lado de sua tropa e não do governo.

Assembleia Geral

A caminhada dos militares saiu da Praça da Bandeira e seguiu pelas ruas Boquim, Itabaiana, Itabaianinha, Geru e pelo calçadão da rua João Pessoa, terminando na Praça Fausto Cardoso em frente à Assembleia Legislativa, onde os militares se uniram aos professores da rede estadual, acampados em vigília em defesa da carreira do magistério público.

Ao final ficou decidida a realização de uma nova assembleia geral da categoria, que deverá acontecer no dia 14 de janeiro em horário e local ainda indefinidos. Nessa assembleia, que acontecerá às vésperas do Pré-Caju, os militares deverão decidir novos rumos da mobilização.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Capitão Samuel critica a falta de respeito pela categoria militar

Na manhã desta quinta-feira (28), o deputado estadual Capitão Samuel (PSL), ocupou a tribuna no grande expediente para expor a sua preocupação com o calendário festivo de alguns municípios sergipanos que ocorrerá neste fim de semana em todo o Estado.

Segundo o parlamentar, o grande problema é o efetivo da Polícia Militar já escalado para o final de semana, que não suporta a falta de mil policiais militares retirados de serviço ou de sua folga sem remuneração antecipada como é o caso dos policiais civis que exigem hora extra antecipada. “Nós temos várias festas no interior do Estado, temos festa em Boquim, em Itabaiana, em Carmópolis, em Nossa Senhora do Socorro e em Aparecida uma cavalgada. Conversando com os oficiais da PM que fazem o policiamento desses eventos, nós teremos que utilizar mais que mil homens para oferecer segurança necessária aos eventos realizados. Eu fiz várias indicações ao Secretário de Segurança Pública para tomar alguma posição em relação a esta situação”, afirmou Samuel Barreto.

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Fonte: Assessoria Parlamentar (Chris Brota)



quarta-feira, 23 de março de 2011

Três indicações do deputado Capitão Samuel foram aprovadas na Assembleia Legislativa

Das quatro indicações feitas pelo deputado estadual Capitão Samuel, três foram aprovadas pelos deputados. A indicação de nº 6 ∕2011 pede o estabelecimento de um prazo de 30 dias para o pagamento da Gratificação por Atuação em Eventos – GRAE, já a indicação de nº 5 ∕2011 é a tão debatida carga horária dos servidores militares sergipano, na qual o deputado foi o único naquela casa a fazer o protocolo correto, que é a indicação do projeto de lei para o Governo do Estado. A indicação de nº 4 ∕2011 sugeriu uma interseção junto ao Presidente do DETRAN/SE para que se promova a abertura de uma mesa de negociações com o sindicato dos funcionários da mesma entidade, que também foi aprovada em votação na Alese.

Samuel acrescentou que uma indicação foi retirada da votação para fazer um ajuste na redação final do texto, que é a dos batalhões, companhias e pelotões que hoje existem na corporação carecendo da previsão legal.

“Precisamos tomar uma atitude com mais brevidade junto ao comandante geral da PM e o secretário da Segurança Pública, por que na Polícia Militar está acontecendo uma coisa maluca, diziam que as associações militares estavam querendo acabar com a hierarquia e a disciplina da corporação quando faziam seus movimentos reivindicatórios e segundo o estatuto dos policiais militares, hierarquia e disciplina é a base institucional da Polícia Militar e Bombeiro e a responsabilidade dos militares cresce a cada grau hierárquico”. O deputado falou ainda da quebra de hierarquia dentro da corporação e que já conversou com o comandante geral e para o secretário da Segurança Pública, João Eloy, a respeito dessa irregularidade que está acontecendo dentro da Instituição. E citou um exemplo que está acontecendo no interior do Estado. “Infelizmente na corporação está acontecendo um negócio incrível, um batalhão do interior tem coronel fechado e quem comanda todos os batalhões do interior é um tenente –coronel, que não é coronel fechado”. Samuel disse que já teve cinco vezes no batalhão de Itabaiana e não consegue entender como pode transcorrer as coisas diante de tanta irregulariadade. “É a mesma coisa de pegar o diretor da Assembleia Legislativa e dizer: agora é você quem manda e a presidente da Casa vai ter que obedecer”. Rechaçou o deputado.

A indignação do deputado capitão Samuel é decorrente do fato que está acontecendo no batalhão de Itabaiana, onde o comandante do batalhão daquele município é comandado pelo comandante do interior, que segundo ele é um tenente que por sua vez tem o grau hierárquico inferior ao do comandante do batalhão de Itabaiana. “Ele envia as demandas e o outro não obedece, eu não sei como vai ficar, é o samba do crioulo doido. Já conversei por duas vezes com o coronel Resende e não sei o que está acontecendo. Como Presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, o deputado pretende levar esse assunto à frente, ele acredita que não se pode ignorar os regimentos internos da instituição como por exemplo a disciplina e a hierarquia.

Fonte: Assessoria Parlamentar


Leia mais notícias no site do parlamentar:

Capitão Samuel pede fim de segurança particular para ameaçados de morte

Capitão Samuel pergunta ao secretário da Fazenda sobre cortes no orçamento da PM e reajustes para os servidores públicos


quinta-feira, 3 de março de 2011

Hora extra: Inconstitucionalidade de dispositivo não impede governo de definir carga horária e remunerar horas extras dos militares

Sargento Araújo diz que declaração de inconstitucionalidade pelo TJSE não impede garantia do direito por outras vias 

O Pleno do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) julgou improcedente em sessão realizada ontem, 02, o Mandado de Injunção nº 002/2009, impetrado pela Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe, solicitando a regulamentação do artigo 35, inciso VI, da Constituição Estadual, que prevê para os servidores militares o direito à remuneração pelas horas extras de serviço.

Em seu parecer, o relator Des. Cezário Siqueira Neto votou pela denegação da ordem, afirmando que o dispositivo em questão era inconstitucional, posto que a Emenda Constitucional nº 33/2004, originada a partir do Projeto de Emenda nº 02/2004, de autoria dos deputados estaduais Antônio dos Santos e Angélica Guimarães, que garantiu aos militares o direito à remuneração por horas extras e ao "auxílio-creche", tratava de matéria de competência do Chefe do Executivo, e não poderia ter sido inserida na Constituição Estadual por meio de Emenda Constitucional apresentada por parlamentares.

Para a Procuradoria de Justiça, o reconhecimento da inconstitucionalidade do art. 35, VI, da Constituição Estadual, implica na extirpação do dispositivo do mundo jurídico, ou seja, uma vez declarado inconstitucional é como se esse dispositivo não existisse, portanto, não há direito a ser reclamado nem matéria a ser regulamentada.

Iniciativa do Executivo

O parecer do Des. Cezário Neto deixa claro que o dispositivo só foi considerado inconstitucional porque a forma como foi incluído na Constituição Estadual não obedeceu a regra constitucional. "Pelo princípio da simetria, as matérias privativas do Presidente da República são de observância obrigatória pelos Estados, ao tratarem de idênticos assuntos no âmbito das respectivas Constituições Estaduais, portanto, é de exclusiva competência do Chefe do Executivo a iniciativa de leis que disponham sobre os servidores públicos e seu regime jurídico", destacou o desembargador.

A alegação do desembargador encontra respaldo na própria Constituição Estadual, que dispõe em seu art. 34, § 12 que: "Os direitos, os deveres, as garantias e as vantagens dos servidores militares, bem como as normas sobre admissão, acesso a carreira, estabilidade, jornada de trabalho, readmissão, limites de idade e as condições de transferência para a inatividade serão estabelecidos em lei própria de iniciativa do Governador do Estado". Tal norma segue o princípio da simetria constitucional e atende a disposições da Constituição Federal, conforme se vê no art. 42, § 1º, combinado com o art. 142, § 3º, inciso X, que versam sobre os servidores militares.

Para o presidente da ASPRASE, sargento Anderson Araújo, a declaração de inconstitucionalidade proferida pelo TJSE dificulta mas não inviabiliza o direito dos militares à hora extra. "Infere-se do parecer do Des. Cezário Neto que, havendo vontade política e interesse do Executivo Estadual, ainda que declarada a inconstitucionalidade do art. 35, inciso VI, da Constituição Estadual, os direitos previstos neste dispositivo podem ser garantidos aos servidores policiais e bombeiros militares, bastando para isso que o Governo do Estado apresente, por iniciativa própria, projeto de lei estabelecendo a carga horária dos servidores militares e o consequente direito à remuneração por horas extras trabalhadas, ficando assim resolvida a questão", declarou o sargento.

Guerra

Ainda sobre carga horária, a declaração de inconstitucionalidade proferida pelo Pleno do TJSE e principalmente sua motivação, nos faz lembrar a "guerra" que vem sendo travada na Assembleia Legislativa de Sergipe (AL) entre os deputados capitão Samuel (PSL) e Gilmar Carvalho (PR) pela "paternidade" da definição da carga horária dos militares.

O deputado capitão Samuel, eleito com o apoio dos policiais e bombeiros militares, apresentou na AL indicação propondo ao Governo do Estado a definição da carga horária dos servidores militares de Sergipe. Por outro lado, o deputado Gilmar Carvalho também apresentou um projeto de lei com o mesmo objetivo. O fato é que, considerando que a definição da jornada de trabalho e a remuneração dos militares são matérias que dependem de iniciativa do Executivo, sob pena de inconstitucionalidade, não cabe por parte dos deputados a apresentação de projeto de lei, mas sim de indicação, como fez o capitão Samuel.

De toda forma, o embate travado pelos dois parlamentares torna-se positivo para a categoria, uma vez que coloca em evidência uma matéria de grande interesse e que necessita de definições. É preciso no entanto que a categoria seja ouvida, para que não seja vítima de projetos não discutidos com a classe e que ao invés de beneficiar, tragam prejuízos a todos. A definição da carga horária dos militares é um assunto que carece de discussões dada a amplitude da matéria, a fim de que se formem consensos que permitam satisfazer as necessidades da classe e da própria sociedade, que clama por uma segurança pública de melhor qualidade.

Com informações do site NE Notícias

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pagamento da GRAE do Pré Caju foi liberado pelo governador a pedido do deputado capitão Samuel

Amanhã dia (25) [hoje], o pagamento estará disponível da conta do policial militar que trabalhou no evento.
 
Na última quarta-feira (23), o deputado estadual capitão Samuel (PSL), se reuniu com o secretário da Casa Civil, Jorge Alberto. O convite do secretário foi para discutir sobre a segurança do carnaval e a situação das Gratificações por Atuação em eventos - GRAEs - atrasadas, cuja preocupação nasceu em decorrência do discurso feito pelo deputado capitão Samuel, na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, na manhã da última quarta-feira (23).
 
Na reunião o deputado capitão Samuel, explicou a insatisfação da categoria em relação ao atraso do pagamento das – GRAE. “Expliquei para Jorge Alberto o que os policiais estavam pensando. Ele entendeu e intermediou a conversa entre este parlamentar e o governador”. Salientou o deputado.
 
O secretário Jorge Alberto, passou todas as informações cedidas pelo deputado de forma correta, concisa e verdadeira para o governador Marcelo Déda(PT), ainda em reunião. 
 
Diante do caso e dos problemas que este poderia ocasionar para a segurança pública do Estado, o governador Marcelo Déda determinou que fosse resolvido imediatamente o problema da GRAE, atrasada do Pré-Caju 2011. O secretário Jorge Alberto, após autorização do governador, fez contato com os secretários da Fazenda e da Segurança Pública no sentido de concretizar a autorização do governador. “Amanhã o pagamento da GRAE, do Pré-Caju, estará disponível na conta de todos os policiais militares que participaram do evento. Parabenizo o governador Marcelo Déda e o secretário Jorge Alberto pela rapidez e por ter mais uma vez entendido a necessidade da família militar sergipana”. Afirmou capitão Samuel.
 
O parlamentar, começou o mandato fazendo as principais reivindicações dos militares – Policias e Bombeiros Militares, a prova da sua atuação na Assembleia Legislativa são os requerimentos de indicação ao Governo do Estado, solicitando resolução para os problemas da tropa militar sergipana. Todas as indicações foram feitas no último dia 14 de fevereiro pelo Gabinete do deputado estadual capitão Samuel. As primeiras quatro indicações foram: que seja estabelecido o prazo de 30 dias para o pagamento da GRAE – Gratificação por Atuação em Eventos. Projeto de lei estabelecendo a definição da carga horária do servidor militar de Sergipe. Projeto de Lei atualizando o Quadro o Organizacional da PM/SE, de acordo com os segmentos ativados (batalhões, companhias e pelotões) sem a devida previsão legal. Projeto de lei estabelecendo que a Gratificação por Atuação em Eventos – GRAE acompanhe a atualização do reajuste do soldo.
 
O capitão Samuel, disse ainda que ficou estabelecido na reunião que o pagamento do carnaval deste ano será feito em março, após 30 dias do evento.
 
Fonte: Assessoria Parlamentar

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Deputado capitão Samuel defende reivincações de policiais

No pequeno expediente da sessão de hoje (22), na Assembleia Legislativa,o deputado capitão Samuel (PSL) disse que gostaria de complementar a exposição que iniciou ontem (21) sobre problemas enfrentados pelos policiais no Estado de Sergipe.

O parlamentar disse que, ao ser eleito, acreditava que poderia fazer proposições de Leis com relação às Policias Civil e Militar. "Mas o que podemos é fazer indicações ao Governo para que ele proponha as leis", acrescentou.

O capitão Samuel lembrou duas das quatro indicações que já tomou a iniciativa de propor: a primeira, solicita que seja regulamentada a questão das horas extras dos policiais militares "que, às vezes, demoram de seis a oito meses pra receber pelo serviço prestado", informou o parlamentar. Para ele, é preciso mudar este prazo para, no máximo, 30 dias após o trabalho dos PMs.

Outra questão abordada pelo deputado foi a necessidade de que seja definida a carga horária dos policiais militares, de acordo com o parlamentar, "a única categoria que não tem carga horária definida. Tanto pode ir de 40 a 80 horas". A reivindicação, informou o deputado capitão, já dura mais de cinco anos "e esta Casa pode ajudar muito".

"Qual a melhor carga horária? Que o assunto possa ser discutido amplamente e que se dê um prazo (de 60, 180 dias) para a adequação da futura Lei. Para isto, peço a sensibilidade do Governo, do Secretário de segurança João Eloy para que o tema comece a ser debatido", sugeriu.

Ao finalizar, Samuel ressaltou que resolver a questão das horas extras dos Policiais Militares "é uma questão de humanidade, pois ser forçado a ir trabalhar sem saber quando vai receber pelo serviço tem sido, realmente, muito difícil para a categoria".

Ruth Rodrigues

Fonte: Agência Alese

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O Coronel Resende e o Comando da PM: o que esperar dessa mudança?


Coronel Resende recebendo o Comando da PMSE

Na última terça-feira, 15, o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar (CFAP) foi palco de mais uma passagem de comando na corporação. Desta vez o escolhido pelo governador Marcelo Déda (PT) para comandar a Polícia Militar de Sergipe foi o coronel Aelson Resende, que estava ocupando o cargo de secretário-adjunto na Secretaria da Segurança Pública.

Resende substitui o coronel José Carlos Pedroso Assumpção, que estava à frente da corporação desde maio de 2009, quando assumiu a PM num momento crítico, segundo palavras do próprio governador Déda, exatamente no auge do movimento "Tolerância Zero", liderado pelas associações militares com o apoio maciço da tropa, que foi às ruas pleitear melhorias salariais e condições dignas de trabalho.

Já o novo comandante, coronel Resende, assume num momento mais tranquilo, apesar de sua posse ter ocorrido dois dias antes da primeira grande assembleia dos militares em 2011, na qual a categoria definiu sua pauta de reivindicações para este ano.

Ainda é muito cedo para se especular sobre como será o comando do coronel Resende, mas o certo é que há grande expectativa sobre sua postura e suas ações à frente da Polícia Militar. O que se espera é que o novo Comandante-Geral adote uma linha de diálogo com as associações representativas da classe e abra o seu gabinete para recepcionar as demandas da classe.

Espera-se também que o período que o coronel Resende passou na SSP como secretário-adjunto, possa contribuir para facilitar o atendimento dos pleitos junto ao secretário João Eloy. São várias as demandas da Polícia Militar, e algumas delas, já eleitas como prioritárias pela classe, serão cobradas com fervor a partir de agora, como as promoções atrasadas, a definição de carga horária e a exigência de nível superior para acesso na corporação, entre outros pontos.

Há ainda outras questões que apesar de não constarem na pauta prioritária de reivindicações das associações também não serão esquecidas e serão cobradas, como o pagamento das GRAEs (Gratificação por Atuação em Eventos) que estão atrasadas, por exemplo. Este e outros problemas, além de receber a atenção das associações, serão tratados também pelo gabinete do deputado estadual Capitão Samuel (PSL), que inclusive já apresentou várias indicações na Assembleia Legislativa, uma delas objetivando a legalização das chamadas "Unidades fantasmas" da PM, que existem de fato, mas não de direito, o que prejudica a instituição e os próprios policiais.

Esta inclusive será uma das vantagens que o coronel Resende terá sobre todos os seus antecessores, ter na Assembleia Legislativa um deputado estadual saído da caserna e consequentemente conhecedor das agruras vividas pelos militares e dos problemas da instituição. Isso com certeza poderá ajudar o novo Comandante a encaminhar determinadas demandas que a sua função não lhe permitiria. Por outro lado, possíveis falhas no comando também poderão ser alvo de duras e fundamentadas críticas de um militar que, por sua imunidade parlamentar, poderá "rasgar o verbo" sem que esteja sujeito às sanções disciplinares típicas do ambiente militar.

O que os integrantes da Polícia Militar esperam na verdade é ter no coronel Resende um Comandante-Geral que se preocupe com a instituição, mas sem se esquecer de que ela é composta por homens e mulheres que precisam ser tratados com dignidade e respeito, pois são estes homens e mulheres que movem a própria instituição. Que seja um Comando que cobre o cumprimento dos deveres, mas garanta o acesso aos direitos. Que defenda a instituição sem deixar de defender os seus comandados, e que seja um ator fundamental na construção de consensos entre a classe e o governo que nos levem a um futuro melhor para todos nós e para todos aqueles que necessitam dos nossos serviços.

Por fim, só nos resta desejar boa sorte ao coronel Resende e pedir a Deus que o seu Comando possa ser bem sucedido e que traga melhorias significativas para todos.


Anderson Araújo - 1º Sgt da PMSE, Presidente da Asprase e Diretor de Intercâmbio da Anaspra (Assoc. Nacional de Praças)

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