Capitão Samuel, líder da Associações Unidas dá apoio ao Cel. Pedroso
Fonte: Atalaia Agora
Depois de seis dias de 'greve branca' policiais militares decidiram levantar a bandeira de paz retornando às ruas de forma ostensiva. Desde sábado (06) a categoria vinha fazendo o policiamento a pé sob a justificativa de que não havia como conduzir viaturas em estado precário. Os militares também alegaram que muitos estavam com a carteira de habilitação vencida, o que impedia de conduzir as viaturas policiais.
No dia de ontem (14) a categoria voltou a se reunir em assembléia e diante do aceno do governo em abrir um novo canal de negociação decidiu retomar as atividades. "Não podemos colocar a segurança da população em risco, principalmente agora que o Estado inteiro está em clima de festa junina. O bem estar social está acima de tudo", discursa Capitão Samuel, presidente das Associações Unidas dos Policiais Militares de Sergipe.
Ele afirma que durante a mobilização cerca de 90% dos chamados feitos pelo 190 não foram atendidos, mas que a partir de agora essa situação vai mudar."Vamos encher as delegacias de presos. A sociedade não vai ficar a mercê da marginalidade por conta da nossa defasagem salarial", garantiu o capitão.
O governador Marcelo Déda reafirmou que o comandante é responsável por buscar uma solução na mesa de negociação que o estado possa pagar. "Tive uma conversa boa com o comando da Polícia Militar, Coronel Pedroso , e ele é a pessoa responsável em intermediar essa negociação. Vai conversar com a tropa e buscar um alternativa real dentro da realidade do nosso governo", disse o governador.
Pauta de reivindicação - A categoria está mobilizada a fim de conseguir melhorias salariais. O maior objetivo é que os salários sejam equiparados ao da Policia Civil. "Nós trabalhamos juntos, em muitos casos fazemos o papel deles, e por isso queremos ganhar igual", ressaltou o capitão Samuel.
Fonte: Atalaia Agora
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