Declaração do deputado foi feita em reunião com os presidentes da Asprase e da ASSPM
Os presidentes da Associação de Praças Militares de Sergipe (Asprase), sargento Anderson Araújo, e da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM (ASSPM/SE), sargento Alexandre Prado, estiveram reunidos no final da tarde de ontem, 27, com o deputado federal Iran Barbosa (PT/SE). A reunião aconteceu no escritório do deputado em Aracaju e serviu para tratar de assuntos de interesse da classe militar não só em Sergipe, mas em todo o país.
Um dos pontos abordados foi o Projeto de Lei n° 321/2007, de autoria do próprio Iran Barbosa, que propõe o voto válido em separado para os policiais e bombeiros militares em serviço, bem como para outras categorias da segurança pública. Os dois representantes dos militares questionaram o deputado sobre o andamento do projeto na Câmara Federal, sendo exposto por ele que, devido às discussões sobre a reforma política no Congresso Nacional, o projeto não tem tramitado com maior celeridade.
No entanto, Iran entende que o momento é propício para que sejam feitas novas tentativas de recolocar o projeto em evidência. A Conferência Nacional de Segurança Pública e a PEC 300, por exemplo, tem provocado a mobilização da classe dos militares em todo o país, o que pode contribuir para que o projeto volte à tona, inclusive com o apoio de outras categorias de trabalhadores da segurança pública que também serão beneficiadas.
“Assim como as demais categorias dos trabalhadores e os diversos setores da sociedade, os policiais e bombeiros militares também sentem a necessidade de estarem representados politicamente, a fim de terem os seus interesses defendidos por quem conhece os seus problemas. Porém, o próprio exercício da profissão na maioria das vezes, nos impede de exercer o nosso direito de votar e escolher os nossos representantes, o que representa um grande prejuízo para a classe”, declarou o sargento Araújo.
O PL 321, apresentado por Iran em 2007, continua tramitando na Câmara, mas precisa ganhar força para que possa produzir resultados. A importância do projeto é tão grande para os militares estaduais que motivou a ANASPRA – Associação Nacional de Praças – a se manifestar em outubro de 2007, emitindo uma Moção de Apoio à proposta do deputado por indicação do sargento Anderson Araújo, diretor de intercâmbio da entidade.
Para o sargento Prado, os militares sergipanos estão se tornando mais politizados. “Nossa classe está cada vez mais consciente da importância de se fazer representar no meio político. A exemplo do que já ocorre em outros estados, precisamos eleger representantes legítimos da categoria nas diversas esferas do poder, para que nossa luta se torne mais forte. Para isso precisamos no mínimo conquistar o direito básico de votar e vamos lutar por isso”, afirmou Prado.
Araújo e Prado pretendem iniciar uma mobilização dos militares em torno do PL 321/2007. “Vamos manter contato com companheiros de outros estados informando a respeito do projeto e de seu andamento, solicitando deles que busquem o apoio dos parlamentares dos seus estados, como faremos em Sergipe. Vamos também manter contato com policiais e bombeiros militares para que também se engajem nessa luta, pois a exemplo da PEC 300/2008, é preciso que haja uma pressão sobre a Câmara, do contrário a projeto continuará engavetado até ser arquivado”, disse o presidente da Asprase.
Apoio à PEC 300
Como não poderia deixar de ser, a PEC 300 também foi abordada durante o encontro de Iran Barbosa com os sargentos Araújo e Prado. A proposta que prevê que os salários dos policiais e bombeiros militares no Brasil não sejam inferiores ao que for pago a estes mesmos servidores no Distrito Federal, mobilizou os militares estaduais e é hoje uma das proposituras mais suscitadas na Câmara dos Deputados. Iran afirmou que tem recebido e-mails de militares de todo o Brasil solicitando apoio para a aprovação da PEC 300.
Questionado sobre sua posição acerca da matéria, Iran tranquilizou os presidentes da Asprase e da ASSPM, afirmando que apoiará a proposta e votará a favor quando esta for para o plenário. A declaração de Iran alegrou os militares, uma vez que dos oito votos de Sergipe na Câmara, ao menos dois já estão declarados a favor da aprovação, pois além de Iran Barbosa, o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), não só já se posicionou a favor, como tem defendido a aprovação da PEC em eventos realizados em vários estados brasileiros, como o Rio Grande do Norte, Roraima, Paraíba e Pernambuco.
Iran alertou os militares de que a luta pela aprovação da PEC 300 será dura, e confessou que tem encontrado dificuldade para conversar sobre o assunto com políticos da base aliada do governo. Araújo e Prado não se mostraram surpresos com a informação, e lembraram que foi por pressão dos governadores que a proposta do piso nacional dos policiais militares foi retirada da pauta de discussões do governo. Os sargentos declararam estar cientes das dificuldades que a classe há de enfrentar, mas ficaram satisfeitos com a posição de Iran, que mais uma vez se colocou ao lado dos trabalhadores.
Iran também se mostrou preocupado com relação ao processo que corre na Justiça contra lideranças do Movimento Tolerância Zero, que respondem à acusação de crime de Motim na Auditoria Militar. O sargento Prado, que é um dos militares processados, foi questionado por Iran acerca do andamento do processo. O deputado se comprometeu em fazer o que estiver ao seu alcance para ajudar os militares.
Ao final da reunião, Iran Barbosa se colocou à inteira disposição dos militares para discutir quaisquer assuntos de interesse da classe. “É importante que as entidades acompanhem os projetos que tramitam no Legislativo e que são do interesse da classe que representam. Estarei à disposição para discutirmos qualquer assunto referente aos militares e quero que fiquem à vontade para trazer essas demandas”, disse o deputado.
Um dos pontos abordados foi o Projeto de Lei n° 321/2007, de autoria do próprio Iran Barbosa, que propõe o voto válido em separado para os policiais e bombeiros militares em serviço, bem como para outras categorias da segurança pública. Os dois representantes dos militares questionaram o deputado sobre o andamento do projeto na Câmara Federal, sendo exposto por ele que, devido às discussões sobre a reforma política no Congresso Nacional, o projeto não tem tramitado com maior celeridade.
No entanto, Iran entende que o momento é propício para que sejam feitas novas tentativas de recolocar o projeto em evidência. A Conferência Nacional de Segurança Pública e a PEC 300, por exemplo, tem provocado a mobilização da classe dos militares em todo o país, o que pode contribuir para que o projeto volte à tona, inclusive com o apoio de outras categorias de trabalhadores da segurança pública que também serão beneficiadas.
“Assim como as demais categorias dos trabalhadores e os diversos setores da sociedade, os policiais e bombeiros militares também sentem a necessidade de estarem representados politicamente, a fim de terem os seus interesses defendidos por quem conhece os seus problemas. Porém, o próprio exercício da profissão na maioria das vezes, nos impede de exercer o nosso direito de votar e escolher os nossos representantes, o que representa um grande prejuízo para a classe”, declarou o sargento Araújo.
O PL 321, apresentado por Iran em 2007, continua tramitando na Câmara, mas precisa ganhar força para que possa produzir resultados. A importância do projeto é tão grande para os militares estaduais que motivou a ANASPRA – Associação Nacional de Praças – a se manifestar em outubro de 2007, emitindo uma Moção de Apoio à proposta do deputado por indicação do sargento Anderson Araújo, diretor de intercâmbio da entidade.
Para o sargento Prado, os militares sergipanos estão se tornando mais politizados. “Nossa classe está cada vez mais consciente da importância de se fazer representar no meio político. A exemplo do que já ocorre em outros estados, precisamos eleger representantes legítimos da categoria nas diversas esferas do poder, para que nossa luta se torne mais forte. Para isso precisamos no mínimo conquistar o direito básico de votar e vamos lutar por isso”, afirmou Prado.
Araújo e Prado pretendem iniciar uma mobilização dos militares em torno do PL 321/2007. “Vamos manter contato com companheiros de outros estados informando a respeito do projeto e de seu andamento, solicitando deles que busquem o apoio dos parlamentares dos seus estados, como faremos em Sergipe. Vamos também manter contato com policiais e bombeiros militares para que também se engajem nessa luta, pois a exemplo da PEC 300/2008, é preciso que haja uma pressão sobre a Câmara, do contrário a projeto continuará engavetado até ser arquivado”, disse o presidente da Asprase.
Apoio à PEC 300
Como não poderia deixar de ser, a PEC 300 também foi abordada durante o encontro de Iran Barbosa com os sargentos Araújo e Prado. A proposta que prevê que os salários dos policiais e bombeiros militares no Brasil não sejam inferiores ao que for pago a estes mesmos servidores no Distrito Federal, mobilizou os militares estaduais e é hoje uma das proposituras mais suscitadas na Câmara dos Deputados. Iran afirmou que tem recebido e-mails de militares de todo o Brasil solicitando apoio para a aprovação da PEC 300.
Questionado sobre sua posição acerca da matéria, Iran tranquilizou os presidentes da Asprase e da ASSPM, afirmando que apoiará a proposta e votará a favor quando esta for para o plenário. A declaração de Iran alegrou os militares, uma vez que dos oito votos de Sergipe na Câmara, ao menos dois já estão declarados a favor da aprovação, pois além de Iran Barbosa, o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), não só já se posicionou a favor, como tem defendido a aprovação da PEC em eventos realizados em vários estados brasileiros, como o Rio Grande do Norte, Roraima, Paraíba e Pernambuco.
Iran alertou os militares de que a luta pela aprovação da PEC 300 será dura, e confessou que tem encontrado dificuldade para conversar sobre o assunto com políticos da base aliada do governo. Araújo e Prado não se mostraram surpresos com a informação, e lembraram que foi por pressão dos governadores que a proposta do piso nacional dos policiais militares foi retirada da pauta de discussões do governo. Os sargentos declararam estar cientes das dificuldades que a classe há de enfrentar, mas ficaram satisfeitos com a posição de Iran, que mais uma vez se colocou ao lado dos trabalhadores.
Iran também se mostrou preocupado com relação ao processo que corre na Justiça contra lideranças do Movimento Tolerância Zero, que respondem à acusação de crime de Motim na Auditoria Militar. O sargento Prado, que é um dos militares processados, foi questionado por Iran acerca do andamento do processo. O deputado se comprometeu em fazer o que estiver ao seu alcance para ajudar os militares.
Ao final da reunião, Iran Barbosa se colocou à inteira disposição dos militares para discutir quaisquer assuntos de interesse da classe. “É importante que as entidades acompanhem os projetos que tramitam no Legislativo e que são do interesse da classe que representam. Estarei à disposição para discutirmos qualquer assunto referente aos militares e quero que fiquem à vontade para trazer essas demandas”, disse o deputado.
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