O 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual André Moura (PSC), ocupou a tribuna na manhã de hoje, 22, para defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/08, que tramita na Câmara dos Deputados com o objetivo de regulamentar o piso nacional para todas as corporações militares do país equiparado à remuneração paga à corporação militar do Distrito Federal. A PEC 300/08 é de autoria do deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) e beneficia policiais e bombeiros militares, ativos e inativos.
“Nós queremos marcar nossa posição em defesa da PEC 300/08, que busca a unificação dos salários da família militar brasileira. Esta unificação tem significado especial para os policiais militares, bombeiros, pensionistas e inativos, já que ela irá corrigir várias distorções espalhadas pelo Brasil afora, não sendo diferente em Sergipe. A PEC 300/08 não busca somente a unificação de salários. Mais importante que isso é que todos os militares brasileiros passarão a ter atuação igualitária no país, na instrução, nas formas de promoção na carreira militar”, comentou André Moura.
Em seguida, o deputado disse ainda que acha a luta justa e apoia. "Outras categorias, por exemplo, a dos professores, juízes e desembargadores, têm salários unificados e buscam cada vez mais suas autonomias e maneiras e atuar igualitariamente perante a sociedade e isto deve acontecer com os bravos heróis militares que estão nas ruas para dar segurança ao nosso povo e até, muitas das vezes, morrerem no exercício da atividade trabalhista. Quem ganha com a unificação salarial da família militar? Sem dúvida que é a sociedade brasileira, que clama por segurança. Esta bandeira significa a motivação que a corporação necessita em todo País; significa um trabalho mais eficiente em favor da população, a certeza de uma polícia melhor, mais preparada e eficiente para defender nossas famílias, nossos filhos”, completou.
Carga Horária – André Moura também defendeu a redução da carga horária de trabalho. “Esse já é um compromisso assumido pelo governo de Sergipe, em recente negociação com a categoria, para ser mais preciso, no mês de junho deste ano. Hoje, a realidade da jornada de trabalho do policial militar sergipano é bem cruel. Segundo relato das Associações da Corporação, boa parte dos militares chega a desenvolver atividades em até 72 horas por semana. Muitos que, mesmo quando deveria estar no gozo de merecidas folgas, voltam ininterruptamente para o trabalho e somam horas a fio de jornada. Precisamos apoiar esta justa reivindicação da categoria, pois este modelo de jornada de trabalho já deu certo em outros Estados brasileiros, como na Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal”, finalizou, sendo aparteado pelos também deputados Augusto Bezerra (DEM), Paulinho Filho (PTdoB) e Mardoqueu Bodano (PRB).
Fonte: Agência Alese de Notícias
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