segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

AL: Assmal e Cut discutem movimento Policial Legal

As discussões sobre o movimento “Policial Legal” tiveram início, na manhã desta terça-feira, 12 quando o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida participou de um Café-da-manhã com presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Izaac Jackson, na Pão e Companhia, no Farol.

Durante o encontro, o líder militar acompanhado de alguns diretores da Assmal pediu o apoio a CUT para mobilização, que visa cumprir a Constituição Brasileira à risca e evitar algumas irregularidades na Polícia Militar.

“A partir de fevereiro realizaremos algumas ações dentro da legalidade. Por exemplo, não iremos sai às ruas em horários de folga, vamos exigir a qualificação dos motoristas das viaturas da PM e iremos cobrar o uso de coletes adequados e armamento. A intenção é pressionar o Governo para que se cumpra a lei”, afirmou o sargento Teobaldo.

No próximo mês também será decidido em assembleia geral como será o modelo do “Policial Legal”. Contudo, o militar não descarta a possibilidade de aquartelamento ou paralisação de 24 horas.

“Tudo será exposto em assembleia e a categoria decide. A expectativa é que até lá o comando abra o canal de negociação e possa resolver o problema. Em nossa pauta, apenas uma reivindicação depende da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), as demais só precisa de empenho da Polícia Militar e Governo para resolver”, disse o líder militar.

Já Izaac Jackson avalia o movimento de forma positiva e pensa em realizar um grande ato com a presença de várias entidades que defendem o funcionalismo público. “Estamos discutindo com as categorias desde dezembro e hoje reiniciamos o ciclo de debates com os subtenentes e sargentos. Há possibilidade de acontecer uma greve geral em abril caso o Governo não avance nas negociações”, ressaltou.

O presidente da CUT explica ainda que os reajustes dos funcionários públicos só podem ser concedidos até dia 04 de abril devido o ano eleitoral.

“O prazo está se esgotando e não temos nenhuma resposta. Porém, pretendemos fazer uma pauta específica para cada categoria, visto que, aqueles que não tiveram um incremento salarial nesse Governo terão prioridade e tratamento diferenciado”, concluiu.

Priscylla Régia - Assessoria da Assmal

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