Militares reunidos em assembleia lotaram o Instituto Histórico e decidiram que vão cobrar do Governo a definição da carga horária e a exigência do nível superior para o ingresso na corporação
Foi em clima de total sintonia que os militares sergipanos deram início a mais uma assembleia geral da categoria, a segunda deste ano. As “Associações Unidas” através de seus representantes legais colocaram em questão os temas mais urgentes para a categoria, que são: a carga horária definida e o nível superior como requisito imprescindível para o ingresso na corporação.
O número de militares presentes no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe ainda deixou a desejar para as associações militares sergipanas que compararam o número de militares reunidos nas assembléias realizadas durante o “Movimento Tolerância Zero”. “Precisamos que os militares tenham consciência da importância das assembleias, é fundamental permanecermos unidos”. Comentou cap. Samuel, presidente das Associações Unidas quando relembrou que era preciso locar clubes como o Cotinguiba para comportar o grande número de militares que participavam das assembléias no movimento passado.
O gestor da Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe, sgt. Jorge Vieira, alertou mais uma vez sobre a possibilidade de dá continuidade ao “Movimento Tolerância Zero”, em função do descumprimento do acordo firmado entre o Governo e a Tropa em relação a carga horária, feita durante as negociações no ano passado, onde chegou a ser proposto pelo Governo do Estado a definição da carga horária semanal em 44 horas de junho a dezembro, e em 40 horas semanais a partir de janeiro de 2010. No entanto, até hoje, os militares continuam sem uma jornada de trabalho definida.
A novidade na assembleia foi em relação a carga horária que antes tinha sido acordado entre os militares na assembleia de janeiro deste ano que seria apresentado ao Comando Geral da PM um carga horária de 40 horas semanais, porém hoje (dia 24), os militares opinaram por uma nova carga horária que é a de 30 horas semanais.
Outro ponto que será levado até o Comando Geral da PM através dos representantes é a lei de promoção. A categoria decidiu também que o policial que tiver processos poderá ser promovido, ao contrário do que hoje é vigorado, e mesmo que não tenha vaga no momento da promoção, o policial passará a receber de acordo com o seu novo posto na corporação.
Calendário 2010
Ficou acordado que todas as segundas-feiras, às 14h militares entre profissionais e familiares lotarão as cadeiras da ALESE – Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, a fim de conquistarem as reivindicações propostas através do Projeto da LOB, com as devidas alterações como carga horária definida, nível superior para ingresso na corporação e a legalização das companhias e batalhões.
Mudanças na alimentação
A possibilidade de mudanças na alimentação dos policiais que vêm sofrendo constantemente com a baixa qualidade na alimentação oferecida também foi uma exigência da categoria. Os militares acreditam que em vez de “quentinhas” a alimentação deve ficar a critério do profissional e a melhor solução seria que a instituição reembolsasse em seus salários ou em ticket alimentação. Uma exigência democrática e fundamental meio a turbulência em que vive a alimentação da classe.
O encerramento da assembleia embalado por coro militar
Em meio as reivindicações, propostas e tentativas de se chegar a um denominador comum, eis que chega uma boa notícia por parte do Comando Geral da PM. Os representantes das associações militares de Sergipe foram avisados que serão recebidos pelo Comandante Geral da PM/SE, cel. José Pedroso, na próxima semana para tratarem de assuntos relacionados à tropa.
O encerramento dessa reunião se deu ao som de um coro de mais de 200 vozes dos bravos e determinados militares que cantaram com orgulho o hino da Polícia Militar de Sergipe (unidos ombro a ombro).
Fonte: Portal da Assomise
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