O relatório anual sobre direitos humanos divulgado nesta quinta-feira pelo Departamento de Estado americano afirma que as polícias estaduais são responsáveis por inúmeros abusos e mortes ilegais no Brasil.
"O governo federal e seus agentes não cometeram crimes politicamente motivados, mas homicídios ilegais cometidos pelas polícias estaduais (militar e civil) foram frequentes", diz o relatório, que reúne dados relativos aos direitos humanos em 194 países em 2009. O trecho relativo ao Brasil repete várias afirmações já feitas em anos anteriores sobre o envolvimento da polícia brasileira em abusos e em esquadrões da morte.
"Em muitos casos, os policiais empregaram força letal indiscriminada durante apreensões. Em alguns casos, mortes de civis ocorreram após tortura por oficiais", diz o texto.
O documento afirma que as mortes perpetradas por policiais ocorreram por diversas razões e que alguns policiais acusados de matar suspeitos "não tinham treinamento e profissionalismo para lidar com força letal".
"Em outras ocasiões, os policiais agiram como criminosos", diz o relatório.
Impunidade
Assim como em anos anteriores, o documento volta a afirmar que esquadrões da morte com ligações com oficiais da lei foram responsáveis por muitas mortes - "em alguns casos, com a participação da polícia", diz o relatório. O Departamento de Estado afirma que o governo federal "geralmente respeita os direitos humanos de seus cidadãos" e cita diversos pontos positivos, como a liberdade religiosa, de expressão e de imprensa. Afirma, porém, que "continuam a ocorrer numerosos abusos graves".
Entre os problemas encontrados no Brasil, o documento lista homicídios ilegais por parte da polícia, uso excessivo da força, espancamentos, abuso e tortura de detentos, falta de proteção a testemunhas de crimes, más condições nas prisões e relutância e ineficiência em processar agentes do governo por corrupção. O documento diz ainda que responsáveis por violações dos direitos humanos "geralmente gozam de impunidade".
Corrupção
O Departamento de Estado afirma que "a corrupção continua a ser um problema grave" no Brasil. "A lei prevê penas criminais para corrupção oficial", diz o texto. "No entanto, o governo não implementou a lei efetivamente e oficiais frequentemente se engajaram em práticas corruptas impunemente."
O relatório cita os casos de corrupção relatados pela imprensa envolvendo "o atual e antigos presidentes do Senado, outros senadores, funcionários e membros da família". O caso de corrupção envolvendo o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e vários de seus aliados também é mencionado no documento.
Críticas
O relatório apresenta ainda críticas a diversos países por não terem avançado na questão dos direitos humanos, entre eles Cuba, Venezuela, Irã, Coreia do Norte e China.
"Nos encontramos em um momento em que um crescente número de governos estão impondo novas e debilitantes restrições a organizações não-governamentais que trabalham para proteger os direitos", disse a secretária de Estado, Hillary Clinton, na apresentação do documento.
Até mesmo a Suíça foi alvo de críticas no relatório, por ter aprovado em um referendo a proibição à construção de minaretes no país.
Fonte: BBC Brasil
"O governo federal e seus agentes não cometeram crimes politicamente motivados, mas homicídios ilegais cometidos pelas polícias estaduais (militar e civil) foram frequentes", diz o relatório, que reúne dados relativos aos direitos humanos em 194 países em 2009. O trecho relativo ao Brasil repete várias afirmações já feitas em anos anteriores sobre o envolvimento da polícia brasileira em abusos e em esquadrões da morte.
"Em muitos casos, os policiais empregaram força letal indiscriminada durante apreensões. Em alguns casos, mortes de civis ocorreram após tortura por oficiais", diz o texto.
O documento afirma que as mortes perpetradas por policiais ocorreram por diversas razões e que alguns policiais acusados de matar suspeitos "não tinham treinamento e profissionalismo para lidar com força letal".
"Em outras ocasiões, os policiais agiram como criminosos", diz o relatório.
Impunidade
Assim como em anos anteriores, o documento volta a afirmar que esquadrões da morte com ligações com oficiais da lei foram responsáveis por muitas mortes - "em alguns casos, com a participação da polícia", diz o relatório. O Departamento de Estado afirma que o governo federal "geralmente respeita os direitos humanos de seus cidadãos" e cita diversos pontos positivos, como a liberdade religiosa, de expressão e de imprensa. Afirma, porém, que "continuam a ocorrer numerosos abusos graves".
Entre os problemas encontrados no Brasil, o documento lista homicídios ilegais por parte da polícia, uso excessivo da força, espancamentos, abuso e tortura de detentos, falta de proteção a testemunhas de crimes, más condições nas prisões e relutância e ineficiência em processar agentes do governo por corrupção. O documento diz ainda que responsáveis por violações dos direitos humanos "geralmente gozam de impunidade".
Corrupção
O Departamento de Estado afirma que "a corrupção continua a ser um problema grave" no Brasil. "A lei prevê penas criminais para corrupção oficial", diz o texto. "No entanto, o governo não implementou a lei efetivamente e oficiais frequentemente se engajaram em práticas corruptas impunemente."
O relatório cita os casos de corrupção relatados pela imprensa envolvendo "o atual e antigos presidentes do Senado, outros senadores, funcionários e membros da família". O caso de corrupção envolvendo o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e vários de seus aliados também é mencionado no documento.
Críticas
O relatório apresenta ainda críticas a diversos países por não terem avançado na questão dos direitos humanos, entre eles Cuba, Venezuela, Irã, Coreia do Norte e China.
"Nos encontramos em um momento em que um crescente número de governos estão impondo novas e debilitantes restrições a organizações não-governamentais que trabalham para proteger os direitos", disse a secretária de Estado, Hillary Clinton, na apresentação do documento.
Até mesmo a Suíça foi alvo de críticas no relatório, por ter aprovado em um referendo a proibição à construção de minaretes no país.
Fonte: BBC Brasil
Durante a era da Guerra Fria os EUA inplementaram o teror na américa Latina, apoiando governos de direita contra os governos de esquerda, proporciando golpes de estado, numa série de ações cruéis sem precedentes. Os oficiais brasileiros eram conduzidos a cursos nos EUA afim de aprenderem como torturar, transformando o aparelho policial em braço armado da direita, caçando os ditos comunistas como hoje se caça os "terroristas". a lavagem cerebral nos oficias vigora duraqnte décadas, ainda não saiu das mentes, e transcende as Acadêmias em vários níveis. Temos que mudar sim, mas o Tio Sam não pode subjulgar nossa força Pública. Os Norteamericanos são sempre os primeiros a violarem direitos.
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