“Existe um Programa que vai lhe ajudar,
Existe um amigo que vai lhe ensinar…”
Trecho da Canção do PROERD
O PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência) foi criado em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1983 com o nome de DARE (Drug Abuse Resistance Education) ou DARE América, através de uma parceria entre o Distrito Escolar Unificado e o Departamento de Polícia daquela cidade, para ser implantado nas escolas. O principal objetivo do programa é prevenir o uso indevido de drogas entre crianças e adolescentes em idade escolar.
No Brasil, o programa iniciou-se pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) em 1992, a qual tinha interesse em desenvolver um projeto de prevenção relacionado aos diversos aspectos das drogas. Surgiu então a denominação de PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas). Em seguida, no ano de 1993 o programa foi recepcionado pela Polícia Militar de São Paulo (PMESP) e passou a se chamar “Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência”, porém mantendo a sigla PROERD. Daí em diante, o PROERD se multiplicou e hoje está em todas as Polícias Militares do nosso país.
É um programa de caráter social preventivo, posto em prática pelas Polícias Militares, junto aos alunos do 5º ano que encontram-se na faixa etária de 09 a 12 anos de idade e dos adolescentes do 7º ano, na faixa etária de 12 a 14 anos de idade. O programa é aplicado nas escolas da rede de ensino público e privado, através do esforço cooperativo entre Polícia Militar, Escola e família, oferecendo atividades educacionais em sala de aula, que inserem nas crianças e adolescentes, a necessidade de desenvolver as suas potencialidades, ajudando a preparar cidadãos conscientes dos malefícios das drogas, e menos propensos aos efeitos da violência.
A preparação inicial de um instrutor PROERD, é realizada em um curso de 80 (oitenta) horas, formatado por psicólogos, pedagogos, assistentes sociais e outros profissionais, capacitando o policial militar para uma atuação pedagógica com bases científicas, podendo acontecer cursos de atualização, conforme a necessidade. A atuação do policial militar no espaço educativo, exercendo o papel de educador social, permite a quebra de paradigmas e preconceitos, ampliando as possibilidades de diálogo com a comunidade, através da participação em reuniões de pais e mestres e outras, envolvendo, não só a comunidade escolar, mas toda a comunidade do entorno da escola.
Como instrutor do PROERD, e através da vivência cotidiana das salas de aulas, o que se constata é a inserção, cada vez mais prematura, de crianças e adolescentes no uso de substâncias alucinógenas, com sérios danos físicos, psicológicos e sociais. Percebe-se assim, a importância desse caminho preventivo, que necessita ser dinamizado e aprofundado, possibilitando resultados substanciais ante a escalada da violência e da criminalidade relacionada com o submundo das drogas.
Na busca do atendimento de sua missão constitucional, identificada com o aspecto da prevenção, a Polícia Militar, tem em seu leque de possibilidades, a prevenção primária e educativa do PROERD, reconhecida por varias instituições de estudo e ONG’s ligadas a temática das drogas, como principal e efetivo programa de caráter preventivo.
É preciso, entretanto, maior investimento na formação de policiais militares intrutores do PROERD, e a ampliação deste programa por parte das instituições policiais. Um bom exemplo é o da Polícia Militar do Rio Grande do Norte que criou dentro de suas estruturas a Companhia Independente de Prevenção ao Uso de Drogas (Cipred), sendo a primeira entre as policias militares do Brasil a dar um passo nesta direção.
Os desafios relacionados à problemática das drogas em nossa sociedade contemporânea são imensos e carecem de uma conjugação de forças sociais, notadamente as que formam a trilogia proerdiana: Polícia, Família e Escola, para que se possa pensar em alternativas educativas, preventivas e de redução de danos, caminhos que foram esquecidos ou relagados a segundo plano pelos vários níveis de governo. Parece que com o caos a que chegamos, despertamos para ouvir os ecos das vozes de nossos avós, na singeleza da lição de que “é melhor prevenir do que remediar”.
Existe um amigo que vai lhe ensinar…”
Trecho da Canção do PROERD
O PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência) foi criado em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1983 com o nome de DARE (Drug Abuse Resistance Education) ou DARE América, através de uma parceria entre o Distrito Escolar Unificado e o Departamento de Polícia daquela cidade, para ser implantado nas escolas. O principal objetivo do programa é prevenir o uso indevido de drogas entre crianças e adolescentes em idade escolar.
No Brasil, o programa iniciou-se pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) em 1992, a qual tinha interesse em desenvolver um projeto de prevenção relacionado aos diversos aspectos das drogas. Surgiu então a denominação de PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas). Em seguida, no ano de 1993 o programa foi recepcionado pela Polícia Militar de São Paulo (PMESP) e passou a se chamar “Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência”, porém mantendo a sigla PROERD. Daí em diante, o PROERD se multiplicou e hoje está em todas as Polícias Militares do nosso país.
É um programa de caráter social preventivo, posto em prática pelas Polícias Militares, junto aos alunos do 5º ano que encontram-se na faixa etária de 09 a 12 anos de idade e dos adolescentes do 7º ano, na faixa etária de 12 a 14 anos de idade. O programa é aplicado nas escolas da rede de ensino público e privado, através do esforço cooperativo entre Polícia Militar, Escola e família, oferecendo atividades educacionais em sala de aula, que inserem nas crianças e adolescentes, a necessidade de desenvolver as suas potencialidades, ajudando a preparar cidadãos conscientes dos malefícios das drogas, e menos propensos aos efeitos da violência.
A preparação inicial de um instrutor PROERD, é realizada em um curso de 80 (oitenta) horas, formatado por psicólogos, pedagogos, assistentes sociais e outros profissionais, capacitando o policial militar para uma atuação pedagógica com bases científicas, podendo acontecer cursos de atualização, conforme a necessidade. A atuação do policial militar no espaço educativo, exercendo o papel de educador social, permite a quebra de paradigmas e preconceitos, ampliando as possibilidades de diálogo com a comunidade, através da participação em reuniões de pais e mestres e outras, envolvendo, não só a comunidade escolar, mas toda a comunidade do entorno da escola.
Como instrutor do PROERD, e através da vivência cotidiana das salas de aulas, o que se constata é a inserção, cada vez mais prematura, de crianças e adolescentes no uso de substâncias alucinógenas, com sérios danos físicos, psicológicos e sociais. Percebe-se assim, a importância desse caminho preventivo, que necessita ser dinamizado e aprofundado, possibilitando resultados substanciais ante a escalada da violência e da criminalidade relacionada com o submundo das drogas.
Na busca do atendimento de sua missão constitucional, identificada com o aspecto da prevenção, a Polícia Militar, tem em seu leque de possibilidades, a prevenção primária e educativa do PROERD, reconhecida por varias instituições de estudo e ONG’s ligadas a temática das drogas, como principal e efetivo programa de caráter preventivo.
É preciso, entretanto, maior investimento na formação de policiais militares intrutores do PROERD, e a ampliação deste programa por parte das instituições policiais. Um bom exemplo é o da Polícia Militar do Rio Grande do Norte que criou dentro de suas estruturas a Companhia Independente de Prevenção ao Uso de Drogas (Cipred), sendo a primeira entre as policias militares do Brasil a dar um passo nesta direção.
Os desafios relacionados à problemática das drogas em nossa sociedade contemporânea são imensos e carecem de uma conjugação de forças sociais, notadamente as que formam a trilogia proerdiana: Polícia, Família e Escola, para que se possa pensar em alternativas educativas, preventivas e de redução de danos, caminhos que foram esquecidos ou relagados a segundo plano pelos vários níveis de governo. Parece que com o caos a que chegamos, despertamos para ouvir os ecos das vozes de nossos avós, na singeleza da lição de que “é melhor prevenir do que remediar”.
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