sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

PM qualifica 1050 crianças e adolescentes para resistência às drogas

A Polícia Militar realizou nesta quinta-feira, 16, a formatura geral dos estudantes atendidos pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência (Proerd). O evento reuniu no ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju, 1.137 crianças e adolescentes que estudam em escolas da capital, da Barra dos Coqueiros, Maruim e Japaratuba, e foram capacitados pela PM com mensagens de valorização à vida e sobre a importância de manter-se longe das drogas.

A entrega dos certificados reforça o compromisso que os jovens estabeleceram junto ao Programa desenvolvido pela corporação. "Durante quatro meses de curso as crianças são qualificadas com ensinamentos e dinâmicas diversas e ao final do semestre recebem o certificado Proerd, ocasião que prestam o compromisso de manterem-se afastados e longe das drogas", explica a coordenadora do Programa em Sergipe, tenente-coronel Valéria Tatyane Menezes.

Ainda de acordo com a oficial, o Proerd visa preparar as crianças para saberem dizer não às drogas, assim como torná-las multiplicadores do combate a uso de entorpecentes. "É com muita alegria que estamos realizando esse Proerd, que é o coroamento do trabalho de todo um semestre letivo. Essas crianças foram orientadas e de certa formas serão multiplicadores para a prevenção para recusa das drogas, para recusarem caso sejam pressionados por colegas, familiares que usam, ou alguém da comunidade onde vivem. Assim, essas crianças estão prontas para usarem as técnicas de reclusas e também poderão passar essas técnicas para outras pessoas, formando assim uma rede que fortaleça a prevenção. E nosso projeto faz parte do programa Sergipe Contra o Crack", explicou Valéria.

O comandante-geral da Polícia Militar de Sergipe, coronel José Carlos Pedroso Assumpção, enfatizou a importância da prevenção no combate as drogas, assim como as crianças poderão ser agentes multiplicadores da prevenção. "Temos que investir cada vez mais na prevenção. Nada melhor do que investir na juventude, pois eles serão o futuro desse país. Então quando eles tomam conhecimento de que combater as drogas é necessário param evitar problemas futuros. Isso é extremamente importante. Então muitas crianças que se encontram aqui hoje serão os multiplicadores de combate as drogas que muitas vezes é causa que leva a todo tipo de criminalidade", registrou o comandante.

"Essas aulas atendem a noções de taxilogias, os motivos pelos quais se inicial o consumo de drogas, estratégicas para se mantarem longe das drogas, assim como as várias formas de dizer não aos usuários de drogas e vendedores. Hoje estamos formando o terceiro trimestre. Todos os instrutores são policiais militares, profissionais pedagogicamente formados e capacitados", acrescentou Henrique, soldado da PM e um dos instrutores do Programa.

Polícia x Drogas

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência (Proerd) é desenvolvido em escolas da capital e interior de Sergipe, por policiais militares treinados e preparados para desenvolver o lúdico, através de metodologia especialmente voltada para crianças.

As atividades são pedagogicamente estruturadas em lições, ministradas obrigatoriamente por um policial militar fardado; que além da sua presença física em sala de aula como educador social, propicia um forte elo na comunidade escolar em que atua, fortalecendo o trinômio: Polícia Militar, Escola e Família.

O Programa oferece, em linguagem acessível às faixas etárias que se direciona, uma variedade de atividades interativas com a participação de grupos em aprendizado cooperativo; atividades que foram projetadas para estimular os estudantes a resolverem os principais problemas na fase em que se encontram vivendo.

Origem do Proerd

O Programa tem como base o Drug Abuse Resistance Education (Dare), e foi criado pela Professora Ruth Rich, em conjunto com o Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles, EUA, em 1983. Atualmente o Programa está presente nos cinqüenta estados americanos, e em cinquenta e oito países.

No Brasil, ele chegou em 1992 através da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, sendo que desde 2002 realiza atividades em todos os Estados brasileiros. Em Sergipe, as atividades são desenvolvidas em escolas públicas e particulares dos 75 municípios sergipanos.

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