Mesmo diante das estatísticas criminais em alta, o Rio de Janeiro foi o Estado brasileiro que mais cortou gastos com segurança pública. No ano passado, a área recebeu 24,6% menos recursos em comparação a 2008 - passou de R$ 4,9 bilhões para R$ 3,7 bilhões. No mesmo período, o País destinou R$ 45,6 bilhões ao setor, o que representa crescimento de 15,43%. Os dados são do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Apresentado nesta terça-feira, 14, o relatório mostra que o setor mais prejudicado com os cortes na segurança pública do Rio foi informação e inteligência - em 2008, a área teve investimento de R$ 70,5 milhões, contra R$ 26 milhões em 2009, uma queda 63,14%. No mesmo período, houve aumento nos índices de homicídio doloso (0,7%) e latrocínio (5,6%).'Enquanto em 2008 o Rio de Janeiro gastava uma média de R$ 310,00 por habitante com segurança pública, em 2009 esse valor caiu para R$ 232,00, inferior aos R$ 270,00 observados em 2006, início da série histórica disponível neste Anuário', aponta o estudo.
Além do Rio, somente Roraima aparece na contramão da tendência nacional de aumento de gastos com a segurança, com uma redução de 7,6% nos investimentos nos dois últimos anos. Em 2008, foram destinados R$ 137 milhões à área, enquanto em 2009 o valor passou para cerca de R$ 127 milhões.O estudo aponta que São Paulo segue como o Estado brasileiro que mais destina recursos ao setor. Entre 2008 e 2009, foi registrado crescimento de 12,96% nos gastos com a área, indo de R$ 8,9 bilhões para R$ 10,1 bilhões. Em seguida aparece Minas Gerais, que repassou R$ 4,9 bilhões à segurança pública em 2008 e R$ 5,6 bilhões em 2009, um crescimento de 13,32%.'Em valores nominais, todos os Estados aumentaram suas despesas com a área acima da inflação acumulada nesse mesmo período (40,4% pelo IPCA). Entretanto, em termos relativos, municípios e União estão, proporcionalmente, investindo mais do que as Unidades da Federação em segurança pública', conclui a pesquisa.
Repercussão.
À tarde, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PDMB), contestou a pesquisa. De acordo com o governador, em 2009 os gastos com inativos e pensões de policiais civis e militares passaram a ser contabilizados como custos de previdência, e não mais nas contas do setor de segurança. A mudança, segundo Cabral, justifica a redução nos números do setor.
Fonte: Portal MSN
Apresentado nesta terça-feira, 14, o relatório mostra que o setor mais prejudicado com os cortes na segurança pública do Rio foi informação e inteligência - em 2008, a área teve investimento de R$ 70,5 milhões, contra R$ 26 milhões em 2009, uma queda 63,14%. No mesmo período, houve aumento nos índices de homicídio doloso (0,7%) e latrocínio (5,6%).'Enquanto em 2008 o Rio de Janeiro gastava uma média de R$ 310,00 por habitante com segurança pública, em 2009 esse valor caiu para R$ 232,00, inferior aos R$ 270,00 observados em 2006, início da série histórica disponível neste Anuário', aponta o estudo.
Além do Rio, somente Roraima aparece na contramão da tendência nacional de aumento de gastos com a segurança, com uma redução de 7,6% nos investimentos nos dois últimos anos. Em 2008, foram destinados R$ 137 milhões à área, enquanto em 2009 o valor passou para cerca de R$ 127 milhões.O estudo aponta que São Paulo segue como o Estado brasileiro que mais destina recursos ao setor. Entre 2008 e 2009, foi registrado crescimento de 12,96% nos gastos com a área, indo de R$ 8,9 bilhões para R$ 10,1 bilhões. Em seguida aparece Minas Gerais, que repassou R$ 4,9 bilhões à segurança pública em 2008 e R$ 5,6 bilhões em 2009, um crescimento de 13,32%.'Em valores nominais, todos os Estados aumentaram suas despesas com a área acima da inflação acumulada nesse mesmo período (40,4% pelo IPCA). Entretanto, em termos relativos, municípios e União estão, proporcionalmente, investindo mais do que as Unidades da Federação em segurança pública', conclui a pesquisa.
Repercussão.
À tarde, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PDMB), contestou a pesquisa. De acordo com o governador, em 2009 os gastos com inativos e pensões de policiais civis e militares passaram a ser contabilizados como custos de previdência, e não mais nas contas do setor de segurança. A mudança, segundo Cabral, justifica a redução nos números do setor.
Fonte: Portal MSN
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