O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), ocupou a tribuna na tarde de hoje (09), para dizer que o governador Marcelo Déda (PT) deve cumprir suas promessas de campanha feitas à Polícia Militar. O parlamentar falou sob olhares antes de muitos militares que lotaram as galerias da Casa nessa segunda-feira.
“Quem melhor pode falar sobre a Polícia Militar aqui na Assembleia é o deputado Capitão Samuel. Ele tem o respaldo da classe. Agora paciência tem limite. Mandam o secretário Chico Buchinho (Mesa de Negociação) resolver as coisas, mas ele não tem autorização para resolver nada. Ele responde pela Mesa de ‘Rolando Lero’, que só conversa e nada faz”, comentou o líder da oposição.
Em seguida, Venâncio disse que “o deputado Capitão Samuel tem que chegar para o governador e dizer que a Polícia Militar é sua vida, é sua casa e que ele só chegou à Assembleia graças a multiplicação de votos da família Militar. Se o governo não pode fazer, que dê um prazo, mas cumpra! Foram promessas de campanha algumas dessas reivindicações. Samuel tem que dizer que faz parte da bancada do governo, mas entre o terno do Poder e a farda da corporação, ele fica com a segunda opção. É essa a linguagem que esse governo respeita”.
Venâncio lembrou do “panelaço” organizado pelas mulheres dos militares nas ruas de Aracaju. “Foram às ruas, manifestaram e deu no que deu. O Governo cedeu. Mas não porque queria, e sim porque foi forçado pela organização da PM, se viu pressionado pela sociedade. Diplomaticamente o deputado Capitão Samuel está correto, mas vai chegar um ponto que ele não vai suportar isso. Essa classe vai cobrar e cobrança da família não é brincadeira. Se não cumprir é duro. Uma revolta de família é cruel”, ironizou.
Em aparte, o deputado Capitão Samuel (PSL) explicou que “no nosso modo de pensar, existe o momento de entregar a documentação e de aguardar a resposta. Ligaram-nos para dizer que a resposta sai essa semana. Achamos prudente aguardar essa resposta. Nós participamos de um movimento no Acre e ficou acordado em esperar o governo até o próximo dia 15. Participamos com um discurso, pelo telefone, da movimentação dos militares de Rondônia. Há um indicativo de negociação pelos próximos 15 dias. Vamos esperar uma resposta do governo em uma reunião com a categoria”.
Fonte: Agência Alese
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