quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bombeiros do Rio fazem manifestação em Brasília para pressionar pela anistia criminal

Deputados aprovaram também aumento salarial de 5,58% para a corporação

Os bombeiros do Rio de Janeiro estão em Brasília em busca da anistia criminal por conta das prisões realizadas após as manifestações ocorridas no dia 4 de junho. A corporação fará um ato na quarta-feira (29), em frente ao Congresso Nacional.

A ação vai contar novamente com o S.O.S humano que foi feito durante a prisão e está previsto para 11h30.

O Projeto de Lei do Senado n. 325, que concede anistia criminal aos militares, foi aprovado no Senado na quarta-feira (22) e seguiu para aprovação na Câmara dos Deputados. 320 bombeiros estão em Brasília para participarem da manifestação. Segundo informações do cabo Benevenuto Daciolo, dez ônibus sairam da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) às 20h de terça-feira. A intenção é pressionar os políticos pela anistia.

A Alerj aprovou na terça-feira (28) o projeto de lei que concede a anistia administrativa aos bombeiros e aos dois policiais militares que foram presos após a invasão ao Quartel Central durante manifestação por melhores salários e condições de trabalho, no dia 4 de junho. Ao todo, 50 deputados assinaram a favor dos militares.

Embora não estivessem mais presos, eles ainda corriam o risco de serem punidos administrativamentes. Com a anistia, os bombeiros e policiais militares não serão exonerados do cargo.

Na mesma tarde de terça-feira (28), os deputados aprovaram também um aumento salarial de 5,58% para todos os bombeiros, policiais civis e militares e inspetores de segurança do Estado.

A categoria, no entanto, diz que o valor oferecido é muito menor do que o governo pode pagar.

Por volta das 20h da sexta-feira (3 de junho), cerca de 2.000 bombeiros - muitos acompanhados de mulheres e crianças - ocuparam o Quartel Central da corporação, no centro do Rio de Janeiro. O protesto, que havia começado no início da tarde em frente à Alerj, durou toda a madrugada. Ao final, 439 homens foram presos.

A principal reivindicação da categoria é aumento salarial de R$ 950 para R$ 2.000 e vale-transporte. A causa já motivou dezenas de paralisações e manifestações desde o início de abril. Seis líderes dos movimentos chegaram a ser presos administrativamente em maio, mas foram liberados.

Fonte: Portal R7

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