Na oportunidade o parlamentar foi questionado pelos jornalistas sobre a atual crise nas polícias militar e civil no Estado de Sergipe. Samuel Barreto mais uma vez confirmou que existe uma grande falta de gestão que causa um caos e uma grande diferenciação salarial e de tratamento cada vez mais notória entre as polícias do Estado.
O capitão fez uma breve explanação sobre o que aconteceu no Rio de Janeiro em relação ao grande enfrentamento dos bombeiros, dos policiais militares e do Governo do Estado. “Falta legislação, falta entendimento, falta tudo, a oposição do Rio de Janeiro se aproveitou da crise e da luta dos militares e incitou os bombeiros a agirem de forma errônea, aqui em Sergipe nunca a oposição se aproveitou da nossa luta para fazer política, foi um grande erro de Garotinho, afirmou o deputado.
O jornalista Paulo Souza comparou o salário dos militares no Rio de Janeiro de apenas R$ 950,00 reais e com o reajuste considerável dos militares em Sergipe e perguntou ao parlamentar se justificaria esse movimento. De antemão o deputado Capitão Samuel disse que todas as categorias irão sempre lutar por melhores condições de salário e exemplificou as reivindicações dos juízes e dos próprios delegados que apesar de possuírem bons salários reivindicaram por melhores ainda. Segundo ele a categoria militar não têm outra forma de reivindicar, pois, nem recebidos são pelo Governo do Estado.
Outro ponto abordado na entrevista foi em relação às constantes reclamações da população em relação à falta de policiamento ostensivo na cidade, também justificado pelo deputado como total falta de gestão do Governo e da própria Secretária de Segurança Pública do Estado. “A prova que existe falta de gestão é a má distribuição do efetivo no interior, explique como pode 144 delegados não conseguir estar presente nas 75 delegacias do interior, como pode 400 oficiais da PM tão mal distribuídos no Estado, como pode um contrato de veículos (viaturas) acabar com a SSP e as ruas ficar com duzentos carros a menos prejudicando o policiamento da população, a Secretária não poderia esperar uma semana para renovar o contrato, isso é prioridade”, desabafou o deputado.
Sobre um possível aquartelamento o capitão Samuel afastou definitivamente essa possibilidade para a Polícia Militar de Sergipe e enfatizou que a categoria não pode fazer greve, porém, que dentro da legalidade o que os militares puderem fazer vão fazer para garantir os seus direitos.
Assessoria Parlamentar (Chris Brota)
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