A falta de segurança que vem deixando a população sergipana amedrontada, agora também passa a causar preocupação para os policiais militares e bombeiros militares.
A ousadia dos marginais chegou ao limite. Nesta semana, uma unidade dos Bombeiros Militares e o QCG, foram invadidos por marginais.
O 2º sargento do CB, Anderson Góes dos Santos encontrava-se em frente ao prédio da corporação, quando foi surpreendido por dois elementos que chegaram em uma moto e o renderam. Com uma arma apontada para sua cabeça, o sargento foi obrigado a entrar no prédio.
Para sua surpresa, ao chegar no interior do prédio, ele notou que tinha um terceiro elemento a sua espera. A partir daí, sargento Anderson entrou em luta corporal com os elementos, porem sob ameaça de que seria morto, ele acabou por se render.
Após o assalto, os três elementos deixaram o local. Anderson entrou em contato com a policia militar, porem até o momento não há informação sobre o paradeiro dos marginais.
Invasão do QCG – Se a invasão de uma unidade do CBMSE, causou surpresa, o que aconteceu por volta das 2 horas da madrugada de quarta-feira (01), foi pior.
Na madrugada de quarta, apenas o sargento Manoel fazia a segurança no Quartel do Comando Geral, quando notou uma movimentação dentro da unidade. A ver que se tratava de marginais, o sargento sacou da arma e foi para cima dos elementos. De arma em punho e chamando a atenção dos colegas, ele conseguiu prender um dos elementos enquanto o outro conseguiu fugir pulando o muro, aos fundos do quartel.
Invasão dos quartel da policia militar, não foi privilegio desses dois elementos. A cerca de um ano atrás, o sargento Joselito foi executado a tiros dentro da unidade, quando um elemento também invadiu o local, matando-o.
A invasão que aconteceu na ultima quarta-feira (01), não foi divulgada, porem um oficial procurou a redação do FAXAJU, onde reclamou a falta de gestão da Secretaria de Segurança Publica. Segundo ele, as causas da PM são tratadas de modo secundário, e isso pode causar um grande problema dentro da corporação. O oficial diz que é preciso um combate maior da criminalidade e para isso, a SSP precisa traçar uma estratégia.
Munir Darrage
Fonte: Faxaju
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