sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Acidente: vítima presta depoimento

Marcela faleceu vítima do acidente (Foto: Facebook)
Advogado da família da universitária morta durante acidente pede que o caso seja investigado pelo DHPP

“Para ela era verbo. Para nós, é saudade”, a frase de luto, em uma rede social, é da irmã gêmea de Marcela Christinne Ferreira, de 18 anos. A jovem morreu vítima de um acidente de trânsito na última terça-feira, 4, na rodovia José Sarney. Nesta sexta-feira, 7, amparada por familiares Nathália Monicque Ferreira esteve na Delegacia de Delitos de Trânsito onde prestou depoimento sobre o acidente. Visivelmente abatida a jovem contou detalhes do ocorrido na presença do advogado.
De acordo com o advogado Walter Gomes Marques Neto, no dia do acidente Nathália, a irmã Marcela e o amigo Leonardo Esquivel beberam cerca de oito cervejas. O namorado de Marcela, identificado como Valter também estava com o grupo, mas não ingeriu bebida alcoólica. O condutor permanece internado em uma clínica de repouso.
O advogado esclarece que as irmãs e o amigo Leonardo estavam no veículo Siena e que Valter estava em uma moto. Durante o depoimento a delegada Georlize Teles, a irmã da vítima fatal contou que Marcela estava no banco de trás do veículo e no momento do acidente passava mensagens.
Testemunha diz que o carro estava a 130 Km/h
Nathália que estava no banco da frente manuseava o aparelho de som do veículo, e foi neste momento, que o condutor do veículo, Leonardo Oliveira Esquivel, também foi manusear o aparelho e acabou causando o acidente.
Walter Neto é enfático ao afirmar que Leonardo assumiu o risco de causar o acidente ao fazer uso de bebida alcoólica e abusar da velocidade. “Veja, a imprudência está claramente visível, ele dirigia em alta velocidade, inclusive um motoboy relata que o carro estava a cerca de 130 km/h. O veículo estava com os vidros fechados e não tinha como as vítimas perceberem a velocidade. O acidente foi causado em virtude do álcool e do excesso de velocidade”, afirma o advogado.
Família
O advogado diz que a família das irmãs pede que o inquérito seja apurado pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). O entendimento é que o acidente seja tratado como homicídio doloso e Leonardo vá à júri popular.
Walter Neto disse ainda que a delegada Geolize Teles deixou o inquérito, alegando que a superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitosa, determinará se o acidente continuará sendo apurado pela Delegacia de Delitos de Transito ou pelo DHPP.
A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a delegada Georlize Teles, mas não obtivemos êxito. A informação é que ela está em uma reunião.
A assessoria de comunicação da SSP, informou que Katarina Feitosa disse que o caso continuará na Delegacia de Delitos de Trânsito.
Por Kátia Susanna
Fonte: Infonet

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