A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapal) estuda promover uma paralisação nacional da categoria contra o que chama de “descaso” da União e dos governos estaduais em relação à Segurança Pública.
“O que acontece na Bahia é um reflexo desse descaso. Os policias militares têm nossa solidariedade. Poucos estados têm uma política de cargos e salários para as polícias e a União cedeu à pressão dos governadores e está segurando a PEC 300 (que cria um piso nacional para policiais)”, diz o presidente da entidade, Jânio Bosco Gandra.
Segundo ele, representantes de sindicatos estaduais irão se reunir em Brasília na próxima quinta-feira. A ideia é organizar uma manifestação nacional dos policiais civis. Gandra afirma que a manifestação será pacífica, mas lembra que o objetivo é pressionar os governos.
“Vamos manter os 30% do contingente trabalhando. O resto vai parar e queremos ver como o governo vai fazer. Não tem Força Nacional de Segurança para enviar para todos os estados”, diz.
Enquanto a manifestação nacional não acontece, a greve dos PMs baianos encontra eco nas polícias civis.
“Demos um voto de confiança de um ano para o governo estadual. Era o primeiro ano de gestão e esperamos. Não aconteceu nada. Faremos uma assembleia na próxima semana e a paralisação é uma possibilidade muito grande”, diz Luiz Henrique Viacava, diretor do Sindicato dos Policias Civis do Rio Grande do Sul.
Em Goiás, Raniel Mascarenhas Rufo, do Sindicato dos Policiais Civis, segue a mesma lógica. Ele diz que os policiais deram um ano para que o governo eleito em 2010 colocasse ′as contas em dia`.
- Só que nada aconteceu nesse ano. Estamos há sete anos com o salário defasado. Se não houver novidades nos próximos três meses, vamos parar. E a Polícia Militar também está com o salário atrasado. E se as duas polícias param?
Em Minas Gerais, o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil diz que há um `favorecimento` do governo do estado para Polícia Militar.
“Exite uma supremacia de investimento e valorização na PM. A Polícia Civil pede socorro”, afirma Antônio Marcos Pereira, vice-presidente do Sindicato.
O governo estadual enviou um projeto que tramita na Assembleia Legislativa para reformular o Estatuto da Polícia Civil. Segundo Pereira, o texto prejudica a categoria.
“Se ele (o projeto) avançar nas comissões da Assembleia, nós vamos parar. Vamos colocar três mil, quatro mil policiais nas ruas. O governador vai colocar a PM como contraponto. Peço a Deus que nada de ruim aconteça porque o estado vai perder o controle”.
Da Agência O Globo
“O que acontece na Bahia é um reflexo desse descaso. Os policias militares têm nossa solidariedade. Poucos estados têm uma política de cargos e salários para as polícias e a União cedeu à pressão dos governadores e está segurando a PEC 300 (que cria um piso nacional para policiais)”, diz o presidente da entidade, Jânio Bosco Gandra.
Segundo ele, representantes de sindicatos estaduais irão se reunir em Brasília na próxima quinta-feira. A ideia é organizar uma manifestação nacional dos policiais civis. Gandra afirma que a manifestação será pacífica, mas lembra que o objetivo é pressionar os governos.
“Vamos manter os 30% do contingente trabalhando. O resto vai parar e queremos ver como o governo vai fazer. Não tem Força Nacional de Segurança para enviar para todos os estados”, diz.
Enquanto a manifestação nacional não acontece, a greve dos PMs baianos encontra eco nas polícias civis.
“Demos um voto de confiança de um ano para o governo estadual. Era o primeiro ano de gestão e esperamos. Não aconteceu nada. Faremos uma assembleia na próxima semana e a paralisação é uma possibilidade muito grande”, diz Luiz Henrique Viacava, diretor do Sindicato dos Policias Civis do Rio Grande do Sul.
Em Goiás, Raniel Mascarenhas Rufo, do Sindicato dos Policiais Civis, segue a mesma lógica. Ele diz que os policiais deram um ano para que o governo eleito em 2010 colocasse ′as contas em dia`.
- Só que nada aconteceu nesse ano. Estamos há sete anos com o salário defasado. Se não houver novidades nos próximos três meses, vamos parar. E a Polícia Militar também está com o salário atrasado. E se as duas polícias param?
Em Minas Gerais, o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil diz que há um `favorecimento` do governo do estado para Polícia Militar.
“Exite uma supremacia de investimento e valorização na PM. A Polícia Civil pede socorro”, afirma Antônio Marcos Pereira, vice-presidente do Sindicato.
O governo estadual enviou um projeto que tramita na Assembleia Legislativa para reformular o Estatuto da Polícia Civil. Segundo Pereira, o texto prejudica a categoria.
“Se ele (o projeto) avançar nas comissões da Assembleia, nós vamos parar. Vamos colocar três mil, quatro mil policiais nas ruas. O governador vai colocar a PM como contraponto. Peço a Deus que nada de ruim aconteça porque o estado vai perder o controle”.
Da Agência O Globo
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