terça-feira, 6 de novembro de 2012

Vice-presidente da Aspra vai responder a inquérito por atuação em defesa da classe

Sargento Araújo, vice-presidente da Aspra Sergipe (Foto: Arquivo Aspra)

O vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra), sargento Anderson Araújo, começa a responder amanhã a Inquérito Policial Militar (IPM) aberto em virtude de sua atuação em defesa dos policiais militares.

As informações ainda são poucas, mas pelo que se sabe o sargento Araújo será submetido a IPM por conta de uma entrevista concedida no programa Liberdade Sem Censura, comandado pelo radialista Evenilson Santana na Liberdade FM.

A entrevista teria sido dada no início do mês de setembro e nela o sargento Araújo sugeria ao Comando da Polícia Militar que mudasse o procedimento nas abordagens a taxistas, visando dar mais segurança aos policiais. A sugestão do sargento foi motivada pelo fato de que à época passou a existir uma meta diária a ser cumprida e como as equipes de patrulhamento contam apenas com dois policiais, o princípio da supremacia de força, fator preponderante para garantir a segurança dos policiais e de terceiros, ficava comprometido.

Araújo preferiu não se manifestar sobre o assunto no momento, pois embora já tenha sido notificado oficialmente sobre o inquérito, ainda não tem conhecimento do seu conteúdo exato. O sargento disse apenas que está tranquilo e consciente de que não cometeu qualquer crime, e disse acreditar no senso de justiça dos responsáveis pela apuração.

O sargento Araújo será ouvido amanhã às 11h00min na sede do 5º Batalhão da Polícia Militar, em Nossa Senhora do Socorro, onde comparecerá acompanhado do Assessor Jurídico da Aspra, Dr. Sérgio Bezerra.

Outro caso

Também amanhã a partir das 09h00min outro IPM estará em andamento no 5º BPM. Desta feita será o cabo Natanael quem estará sendo ouvido. A princípio o motivo do inquérito aberto contra o militar, que também é associado da Aspra e também será assistido pelo Dr. Sérgio Bezerra, foi o fato de o mesmo não ter atendido a uma ocorrência policial quando de serviço no Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC) do bairro Luzia.

O detalhe é que no dia do fato o cabo Natanael estava sozinho quando foi procurado por um cidadão que informou que acabara de ter sido assaltado. Como não podia abandonar o posto e já havia outra viatura se deslocando para atender a ocorrência, o militar transmitiu essa informação ao cidadão que a princípio pareceu compreender a situação.

Contudo, o cidadão teria posteriormente denunciado o policial no Quartel do Comando Geral da PM, sendo que o que restou para o praça foi a sua transferência para o interior do Estado e a abertura de inquérito para apurar sua conduta.

A Assessoria Jurídica da Aspra estará atuando nos dois casos e fará todo o possível para que os dois militares sejam inocentados ao final dos procedimentos.

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