sábado, 7 de fevereiro de 2015

Secretário pede integração das polícias civil e militar, mas a situação é complicada


3º Cia/8º Bpm desocupando o prédio. Foto Faxaju

A integração das policias civil e militar parece que está longe de acontecer em Sergipe. Embora isso seja o desejo do governador Jackson Barreto (PMDB) e do Secretário de Segurança Pública, Mendonça Prado, essa integração acaba ficando cada vez mais difícil, principalmente por conta de dois episódios ocorridos recentemente.

O primeiro aconteceu na madrugada desta quinta-feira (05), quando o Batalhão de Radiopatrulha, juntamente com o Getam efetuaram a prisão de dois homens que estariam de posse de arma e usando um veiculo com restrição de roubo e placa clonada.

Os dois foram presos após trocarem tiros em via pública com os militares e em seguida encaminhados à delegacia plantonista, onde pouco tempo depois eles teriam sido liberados pelo delegado de plantão. Isso gerou um descontentamento entre os policiais militares que chegaram a trocar tiros com os suspeitos.

O caso mais recente aconteceu na manhã desta sexta-feira (06), quando a 3ª Companhia do 8º Batalhão, foi obrigada a deixar o prédio onde funciona a Delegacia de Roubos e Furtos, em Aracaju. Ninguém sabe até o momento o que teria ocasionado o suposto pedido de desocupação do prédio que era ocupado por militares.

As informações passadas por um policial militar à redação do FAXAJU, são de que uma autoridade da policia judiciária teria solicitado o espaço que era ocupado pela policia militar. Um policial militar que pediu para não ser identificado disse que “enquanto nós procuramos fazer o nosso trabalho, nos integrando com a PC, ai acontece um caso como esse que acaba desestimulando a gente do trabalho. Se sempre funcionou ali, porque agora ter que sair a toque de caixa e repique de sino?”, comentou o militar e ironizou: “nem mesmo uma ordem de despejo é cumprida com tanta rapidez como aconteceu no 8º BPM”.

No caso da soltura dos dois presos que trocaram tiros com os PMs e que foram lihberados por um delegado na delegacia plantonista, a Amese já encaminhou oficio o Ministério Público, através do promotor João Rodrigues, responsável pelo controle externo da atividade policial, para que seja apurado as circunstâncias em que ocorreu a libertação dos acusados, já que um, segundo relatório da própria PM, estava em liberdade condicional.

Fonte: Faxaju

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