Foto: Agência Minas de Notícias
"Quem protege não pode ameaçar. Quem protege tem que cumprir seu dever e tem que ter a conduta pautada na ética do dever e não na ética do direito". Assim o Comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Márcio Martins Santana, que é também presidente do Conselho Nacional de Comandantes Gerais, condenou a paralisação da Polícia Civil, marcada para esta quarta-feira em alguns Estados, incluindo Minas Gerais.
"É uma paralisação indevida e inadequada em razão do compromisso que temos com o povo mineiro e em resposta à condição que o Estado de Minas Gerais nos dá de trabalho", acrescentou o coronel.
A paralisação
A mobilização nacional de policiais civis resolveu paralisar as atividades por 24h, nesta quarta-feira, em pelo menos 11 estados (Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Paraíba, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe ). De acordo com a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), o ato servirá como "sinal de advertência aos governos federal e estaduais para aprovarem as matérias de políticas públicas da sociedade e da categoria policial, no fortalecimento das forças policiais no enfrentamento à criminalidade."
Os policiais cobram a valorização da categoria e protestam contra o "sucateamento da instituição", a "omissão governamental" e o "fortalecimento dos bandidos". O ato é organizado pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis e visa um nivelamento do salário dos policiais em todo o país e de melhores condições de segurança e infraestrutura para a categoria.
Em Minas Gerais os serviços de primeira necessidade, segundo o sindicato, serão mantidos, como a prisão por flagrante, condução de detidos e serviço de rabecão. As outras atividades serão realizadas com uma redução de 30% do atendimento.
Fonte: Rádio Itataia Minas Gerais
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