Na manhã de hoje, 16, representantes de três associações apresentaram ao Deputado Federal Mendonça Prado (DEM/SE), relator da PEC 300/2008, uma proposta que sugere pequenas alterações no texto da propositura. A PEC 300 propõe que a remuneração dos militares estaduais (policiais e bombeiros), tenha como parâmetro os salários pagos à Polícia Militar do Distrito Federal, não podendo ser menores do que estes.
De posse do texto original da PEC, dirigentes da Asprase, da Associação Beneficente (ABSMSE) e da Associação de Subtententes e Sargentos propuseram pequenas alterações, visando deixar mais clara a aplicação da regra aos bombeiros militares dos estados e sugerindo a extensão dos benefícios às(aos) pensionistas, além dos inativos.
O deputado Mendonça Prado recebeu o ofício assinado pelas três associações e a proposta anexa. Em entrevista concedida no último sábado ao radialista Jânio Porto no programa Fala Segurança, da ABSMSE, na presença de lideranças das três entidades, Mendonça disse que fará o relatório favorável à aprovação da PEC e pediu sugestões dos militares. O deputado recebeu o apoio de vários ouvintes e disse que a análise da proposta estava acima de questõs partidárias.
No documento enviado ao deputado do Democratas, os militares ressaltam a importância da aprovação da PEC como forma de melhorar a vida dos militares e o serviço por eles prestado, principalmente os que compõem a base dessas instituições, os praças, que cotidianamente atuam na linha de frente no combate ao crime e no auxílio à sociedade. Diante da realidade de baixos salários em quase todo o Brasil, que muitas vezes leva os PMs e bombeiros a procurarem nos "bicos" um complemento da sua renda, o que para muitos custa a própria vida, as associações acreditam que a valorização dos militares com a conquista de salários dignos contribuirá para a melhoria na qualidade do serviço destes profissionais.
Para os representantes da classe é importante ainda que a proposta, caso aprovada no Congresso Nacional, possa entrar em vigor imediatamente. A PEC 300 será analisada nas Comissões da Câmara e só depois seguirá para votação em plenário. Em seguida a proposta deve ser encaminhada para o Senado para nova análise e votação. As associações e os militares estaduais em todo o Brasil continuarão acompanhando o andamento da proposta.
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