A maioria dos oficiais da Policia Militar, que participaram dos atos reivindicatórios, foram pegos de surpresa no final da tarde desta segunda-feira (04), quando viram o boletim interno da corporação. Os oficiais foram transferidos de postos e de localidades, sendo que a maioria deles foram designados para o interior do estado. Para o presidente das Associações Unidas, capitão PM Samuel Barreto, essa foi mais uma forma de retaliação adotada pelo governo do estado na intenção de “punir” os manifestantes.
Os maridos das mulheres que realizaram o panelaço na última quarta-feira, foram os primeiros a ser transferidos. Um policial que pediu para não ser identificado, com medo de retaliação por parte do governo, disse que, “com essa atitude, o governo só vem a fortalecer a nossa luta” , disse. Policiais Militares afirmam que continuarão a luta em busca de seus direitos, e já estão se organizando no sentido de realizar uma nova manifestação.
Samuel quer que Marcelo Déda siga exemplo de Lula
O presidente da Associação dos Oficiais da Policia Militar, capitão Samuel Barreto, esteve na manha desta segunda feira (04), na Câmara Municipal de Aracaju, onde expôs os problemas que vem enfrentando junto ao governo do estado no que se refere ao acordo salarial que a categoria reivindica.
Através de uma solicitação do vereador Jailton Santana (PSC), a CMA abriu o espaço da Tribuna Livre ao PM, que trouxe reivindicações dos policiais militares em relação à tabela salarial da categoria.
Samuel disse que estaria falando não só em nome dos policiais militares, mas também das Associações Unidas, já que os problemas salariais atingem a todos. Ele fez questão de ressaltar que ainda no ano passado, o governador Marcelo Déda (PT), assinou uma resolução determinando que é obrigatório abrir espaço de negociação quando alguma das partes solicitar, “ou seja, todos estão legitimados a solicitar a reabertura das negociações, respaldados em documento oficial”, declarou. Entretanto o governo não tem atendido aos apelos da categoria.
Segundo Samuel, a revolta dos militares, aumentou quando a justificativa dada por alguns representantes do governo foi que, a categoria não soube pedir salários maiores. “Nós acreditamos no que nos foi colocado pelos secretários do Estado, durante as negociações, mas não fomos atendidos e agora eles dizem que é porque nós não soubemos pedir” explicou, acrescentando que durante suas manifestações a Polícia Militar deu prioridade à preservação da sociedade e ao não envolvimento com política partidária.
Capitão Samuel fez questão de frisar também que a categoria não critica o aumento dado aos policiais civis, que negociaram sob o salário base. Segundo ele, a tabela cedida àquela categoria foi merecida pelas lutas travadas. No entanto, o oficial defende que o mesmo benefício deveria ter sido destinado aos militares, que por sua vez, tiveram reajuste calculado sob gratificações que nem todos ganham. “Só estamos pedindo o que nos é de direito. Lutamos por uma polícia nacional, integrando civis e militares sem tanta disparidade, porque hoje, um capitão da Polícia Militar chega a ganhar menos do que o porteiro do COE. Não estamos desmerecendo o trabalho de ninguém, mas esta situação tira nossa motivação de trabalhar”, defendeu.
Concluindo sua fala, o policial frisou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dado um grande exemplo na área da segurança, principalmente com Força Nacional, que atualmente é a Polícia Militar mais bem paga do país. “Agora só falta o governo do Estado seguir o mesmo exemplo”, finalizou.
Fonte: www.faxaju.com.br
Os maridos das mulheres que realizaram o panelaço na última quarta-feira, foram os primeiros a ser transferidos. Um policial que pediu para não ser identificado, com medo de retaliação por parte do governo, disse que, “com essa atitude, o governo só vem a fortalecer a nossa luta” , disse. Policiais Militares afirmam que continuarão a luta em busca de seus direitos, e já estão se organizando no sentido de realizar uma nova manifestação.
Samuel quer que Marcelo Déda siga exemplo de Lula
O presidente da Associação dos Oficiais da Policia Militar, capitão Samuel Barreto, esteve na manha desta segunda feira (04), na Câmara Municipal de Aracaju, onde expôs os problemas que vem enfrentando junto ao governo do estado no que se refere ao acordo salarial que a categoria reivindica.
Através de uma solicitação do vereador Jailton Santana (PSC), a CMA abriu o espaço da Tribuna Livre ao PM, que trouxe reivindicações dos policiais militares em relação à tabela salarial da categoria.
Samuel disse que estaria falando não só em nome dos policiais militares, mas também das Associações Unidas, já que os problemas salariais atingem a todos. Ele fez questão de ressaltar que ainda no ano passado, o governador Marcelo Déda (PT), assinou uma resolução determinando que é obrigatório abrir espaço de negociação quando alguma das partes solicitar, “ou seja, todos estão legitimados a solicitar a reabertura das negociações, respaldados em documento oficial”, declarou. Entretanto o governo não tem atendido aos apelos da categoria.
Segundo Samuel, a revolta dos militares, aumentou quando a justificativa dada por alguns representantes do governo foi que, a categoria não soube pedir salários maiores. “Nós acreditamos no que nos foi colocado pelos secretários do Estado, durante as negociações, mas não fomos atendidos e agora eles dizem que é porque nós não soubemos pedir” explicou, acrescentando que durante suas manifestações a Polícia Militar deu prioridade à preservação da sociedade e ao não envolvimento com política partidária.
Capitão Samuel fez questão de frisar também que a categoria não critica o aumento dado aos policiais civis, que negociaram sob o salário base. Segundo ele, a tabela cedida àquela categoria foi merecida pelas lutas travadas. No entanto, o oficial defende que o mesmo benefício deveria ter sido destinado aos militares, que por sua vez, tiveram reajuste calculado sob gratificações que nem todos ganham. “Só estamos pedindo o que nos é de direito. Lutamos por uma polícia nacional, integrando civis e militares sem tanta disparidade, porque hoje, um capitão da Polícia Militar chega a ganhar menos do que o porteiro do COE. Não estamos desmerecendo o trabalho de ninguém, mas esta situação tira nossa motivação de trabalhar”, defendeu.
Concluindo sua fala, o policial frisou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dado um grande exemplo na área da segurança, principalmente com Força Nacional, que atualmente é a Polícia Militar mais bem paga do país. “Agora só falta o governo do Estado seguir o mesmo exemplo”, finalizou.
Fonte: www.faxaju.com.br
Tô preocupado... Só quero saber se a POLÍCIA CÍVIL para quem assume o lugar dela? E se os AGENTES PRISIONAIS param quem assume o lugar deles? e se os POLICIAIS MILITARES param quem assume? Quem faz a segurança do GOVERNADOR?
ResponderExcluirPor que ñ um POLICIAL CIVIL?
Sei de uma coisa a sociedade é quem perde nisso tudo...
Já pensou uma classe de grande importância no ESTADO trabalhando insatisfeita, será que alguém vai pegar na mão dos militares para que eles executem o serviço com dedicação e amor com toda essa revolta?
Será que tem alguém com essas respostas?