sábado, 19 de setembro de 2009

RN: Bombeiros e PMs vão parar por 24 horas

No próximo dia 22, os Bombeiros e Policiais Militares do Rio Grande do Norte vão realizar uma paralisação de 24 horas. O objetivo do movimento é pressionar para que o Estado cumpra a Lei 273 – que diz respeito ao escalonamento do salário da categoria. A decisão foi tomada na manhã de ontem, durante uma assembleia.

De acordo com o presidente da Associação de cabos e Soldados da PM, Jeoás Nascimento dos Santos, o prazo solicitado pelo Estado para rever os impactos financeiros que serão provocados com o cumprimento desta Lei, venceu ontem e até agora a categoria não obteve nenhuma resposta.

“Os 40 dias de prazo pedido pela governadora terminaram no dia oito e até agora o governo não sinalizou nada para a gente e também não nos recebeu. A nossa parte nós fizemos, resta agora ao governo decidir se vai cumprir a lei ou pressionar a categoria”, disse Jeoás.

Ainda durante a assembleia de ontem, os policiais e bombeiros decidiram intensificar o Movimento Polícia Legal, para isso, a partir de segunda-feira, a categoria vai fazer panfletagens nos principais pontos da cidade para informar a população sobre o pleito deles. Segundo Joeás, a categoria quer conscientizar a sociedade que o Estado não trata a segurança pública como deveria. “Uma outra ação é a ‘perseguição à governadora’. Nós estaremos presentes em todos os eventos que ela tiver participação. Estaremos com faixas e cartazes reivindicando os nossos direitos porque a Lei 273 não está sendo cumprida”, disse o presidente da ACS.

Ao ser questionado sobre uma possível greve da categoria, o representante dos bombeiros, Rodrigo Marimbondo, disse que os militares não podem fazer esse tipo de movimento. “Os militares são os únicos que não podem fazer greve, é proibido por lei. E é por isso que estamos realizando esse tipo de ação. Estamos agindo dentro da Lei, reivindicando nossos direitos de forma legal”, disse Marimbondo. A reportagem da TN tentou contato, via e-mail, com o secretário chefe da casa civil, Vagner Araújo, para saber o posicionamento do governo sobre a questão, mas não teve retorno.

Fonte: Tribuna do Norte

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