A manifestação dos militares em prol da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n° 300 chegou à Sergipe na tarde de ontem. Familiares, pensionistas e amigos dos policiais e bombeiros sergipanos e de outros Estados participaram da passeata. A PEC 300 propõe a equiparação salarial da classe de todo país com a do Distrito Federal. O soldado e deputado estadual de Pernambuco, Moisés Filho, foi um dos que pegou a estrada para participar do evento, que teve concentração na praça da Bandeira, em Aracaju.
“Já caminhei por seis Estados do Brasil e vou continuar na caminhada em prol de toda a PM brasileira, porque a polícia é a única profissão do mundo que arrisca sua vida pela segurança da sociedade. A gente quer que nivele os salários dos 26 Estados brasileiros ao do Distrito Federal”, declarou. Assim como ele, a presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Bairro Grageru, Gisélia Pereira, também prestou apoio ao movimento dos militares. “Vim apoiar por mim e por minha família porque a PEC 300 é um estímulo grande para a categoria, que consequentemente vão trabalhar mais felizes e dar mais segurança para a população em Sergipe e em todo país”, ressaltou.
O presidente da Associação dos Oficiais de Sergipe (Assomise), capitão Samuel Barreto, informou que em Sergipe o valor do salário dos militares já está próximo ao dos de Brasília, mas, mesmo assim, a categoria luta pela equiparação. “O Brasil todo está mobilizado. Assim como os policiais rodoviários federais ganham igual em todo o país e quem paga é o Estado, então por que não equiparar com o da PM e Corpo de Bombeiros? Não tem porque serem salários diferentes”, questionou.
Para o oficial do Corpo de Bombeiros, capitão Josadack Marques, a PEC 300, sendo aprovada, vai melhorar a auto-estima dos militares, além de oferecer melhores condições de trabalho. “Vai refletir em mais segurança para a sociedade de Sergipe e de todo o Brasil”, disse. Além de equiparar o salário da classe militar, outra mudança significativa que a PEC 300 traria seria a permanência dos vencimentos e adicionais para policiais feridos em combate, ou mesmo para as famílias de policiais mortos em serviço.
Atualmente, caso ocorra qualquer um dos casos, há uma redução de 50% nos vencimentos, com cortes nos adicionais, deixando desamparadas as famílias, mesmo os policiais afastados. Além de receberem baixos salários, os policiais militares podem incorrer em crime por realizarem serviços fora do horário de trabalho, já que o chamado “bico” pode ser criminalizado. Os pequenos serviços de vigilância, que alguns policiais fazem, podem se tornar crime e o contratante também pode ser enquadrado como co-autor do delito, mas esses serviços representam complementação de renda para policiais. A equiparação salarial entre os policiais militares do Brasil também pode contribuir para a diminuição do sucateamento nas corporações.
Fonte: Jornal da Cidade
“Já caminhei por seis Estados do Brasil e vou continuar na caminhada em prol de toda a PM brasileira, porque a polícia é a única profissão do mundo que arrisca sua vida pela segurança da sociedade. A gente quer que nivele os salários dos 26 Estados brasileiros ao do Distrito Federal”, declarou. Assim como ele, a presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Bairro Grageru, Gisélia Pereira, também prestou apoio ao movimento dos militares. “Vim apoiar por mim e por minha família porque a PEC 300 é um estímulo grande para a categoria, que consequentemente vão trabalhar mais felizes e dar mais segurança para a população em Sergipe e em todo país”, ressaltou.
O presidente da Associação dos Oficiais de Sergipe (Assomise), capitão Samuel Barreto, informou que em Sergipe o valor do salário dos militares já está próximo ao dos de Brasília, mas, mesmo assim, a categoria luta pela equiparação. “O Brasil todo está mobilizado. Assim como os policiais rodoviários federais ganham igual em todo o país e quem paga é o Estado, então por que não equiparar com o da PM e Corpo de Bombeiros? Não tem porque serem salários diferentes”, questionou.
Para o oficial do Corpo de Bombeiros, capitão Josadack Marques, a PEC 300, sendo aprovada, vai melhorar a auto-estima dos militares, além de oferecer melhores condições de trabalho. “Vai refletir em mais segurança para a sociedade de Sergipe e de todo o Brasil”, disse. Além de equiparar o salário da classe militar, outra mudança significativa que a PEC 300 traria seria a permanência dos vencimentos e adicionais para policiais feridos em combate, ou mesmo para as famílias de policiais mortos em serviço.
Atualmente, caso ocorra qualquer um dos casos, há uma redução de 50% nos vencimentos, com cortes nos adicionais, deixando desamparadas as famílias, mesmo os policiais afastados. Além de receberem baixos salários, os policiais militares podem incorrer em crime por realizarem serviços fora do horário de trabalho, já que o chamado “bico” pode ser criminalizado. Os pequenos serviços de vigilância, que alguns policiais fazem, podem se tornar crime e o contratante também pode ser enquadrado como co-autor do delito, mas esses serviços representam complementação de renda para policiais. A equiparação salarial entre os policiais militares do Brasil também pode contribuir para a diminuição do sucateamento nas corporações.
Fonte: Jornal da Cidade
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