Durante visitas realizadas por diretores da Asprase a militares no interior do Estado, um fato constatado nas delegacias de Indiaroba e Santa Luzia do Itanhi chamou a atenção. Enquanto os policiais e bombeiros militares lutam insistentemente pela definição da carga horária da categoria, que lhes permitiria, entre outras coisas, o direito de receberem remuneração pelas horas extras trabalhadas, na Polícia Civil há quem trabalhe apenas três manhãs por semana.
A afirmação encontra fundamento no aviso assinado pela própria delegada Vivianne Marques, titular das duas delegacias, onde consta que o atendimento ao público só acontece nas manhãs de terça e quinta em Indiaroba, e nas quartas em Santa Luzia. Enquanto isso, policiais militares continuam sendo desviados de sua atividade fim para ficarem tomando conta das delegacias e de seus presos, muitas vezes sozinhos.
Pergunta-se: como a delegada e seus auxiliares fazem para complementar a sua carga horária, que é definida em 40 horas semanais? Que tipo de atividade estes servidores desenvolvem entre as sextas e as segundas-feiras em prol da segurança daqueles municípios? E por fim, quando será que o Governo do Estado irá tratar de forma igualitária os servidores que cuidam da segurança dos cidadãos sergipanos? Quem puder responder, que responda.
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