quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Associações manifestam apoio ao Capitão Samuel



Na manhã desta quarta-feira, 9, representantes de seis associações participaram de uma reunião na sede da Associação Sergipana dos Bombeiros Militares (ASBM), onde discutiram alguns assuntos de interesse da classe militar e também a crise gerada por algumas declarações dadas na imprensa no início desta semana contra o capitão Samuel Alves Barreto, presidente da Associação dos Oficiais Militares (Assomise) e um dos líderes das Associações Unidas e do movimento Tolerância Zero.

Estiveram presentes na reunião os presidentes das Associações de Praças (Asprase), sargento Araújo; de Subtenentes e Sargentos (ASSPM), sargento Prado; de Bombeiros Militares (ASBM), sargento Neyme; o secretário-geral da Associação de Assistência aos Militares (AAM), subtenente Jailson; e o próprio presidente da Assomise, capitão Samuel, além de outros representantes. Também estiveram presentes o cabo Palmeira, gestor da Associação Beneficente (ABSMSE) e o seu futuro suplente, soldado Emerson, que deixaram claro que não estavam aptos a falar em nome da entidade naquele momento.

Diante dos fatos narrados e conhecidos por todos os presidentes e representantes de entidades presentes à reunião, discutiu-se os efeitos que tais fatos poderiam gerar em relação às lutas de interesse da classe e ao relacionamento entre as diversas associações, bem como de que forma as entidades deveriam atuar para superar este problema.

Todos os dirigentes das entidades presentes (Asprase, ASSPM, ASBM, AAM, além da Assomise) manifestaram solidariedade e apoio ao capitão Samuel, numa demonstração de reconhecimento à importância que teve o oficial durante o movimento reivindicatório dos militares. Mesmo ausente à reunião por motivos pessoais, o presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACSPM), cabo Bezerra, também fez questão de externar por telefone o seu apoio ao capitão Samuel.

Para as lideranças das associações, a união foi o fator primordial para a conquista de parte dos objetivos traçados pela categoria, e essa união não pode ser quebrada em razão de interesses duvidosos, prejudicando assim objetivos maiores que visam o benefício da classe como um todo e não de grupos específicos.

Para o sargento Araújo, presidente da Asprase, o movimento Tolerância Zero só chegou onde chegou por que foi conduzido com inteligência. “Se tivéssemos agido movidos unicamente pela emoção, de forma atabalhoada e personalista, não teríamos conseguido nada. Ainda não conseguimos tudo o que queríamos e precisamos ser ainda mais inteligentes para conquistar o que faltou", disse.

"O capitão Samuel foi peça fundamental nessa conquista e não podemos nos esquecer disso. Nosso movimento não foi feito só com dinheiro, mas também com inteligência, e foi isso que nos levou a um resultado positivo, ainda que nos reste algo a conquistar. Provocar a desunião agora é simplesmente renegar tudo o que foi feito e abrir mão da possibilidade de voar cada vez mais alto. Tenho certeza que nossa classe é inteligente e não vai querer correr esse risco”, declarou Araújo logo após a reunião.

Ao final da reunião ficou definido que as Associações Unidas farão uma nova assembleia geral até o dia 10 de janeiro, onde pretendem discutir com a classe assuntos como a LOB (PM e BM), as PECs 21, 300 e 41, a carga horária dos militares, entre outros assuntos. A assembleia deverá ocorrer no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e começará a ser divulgada assim que forem definidos a data e o horário.

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