quinta-feira, 1 de abril de 2010

PMs garantem que continuam na luta por melhores salários em Pernambuco

Diferentemente do que foi noticiado, os policiais militares de Pernambuco, através da assessoria de imprensa da Associação dos Cabos e Soldados (ACS-PE), garantiram, nesta quinta-feira (1°), que continuam o movimento por melhores salários.

Na tarde dessa quarta-feira (31), os militares resolveram se unir para reivindicar reajuste salarial ao Governo do Estado. A proposta de união feita pelo coronel João de Moura, presidente da União dos Militares, foi aceita pelo presidente da ACS-PE, Renílson Bezerra. Agora, a União dos Militares, a ACS-PE, a Associação dos Subtenentes e Sargentos e a Associação dos Militares Reformados vão formar uma comissão para tentar se reunir com representantes do Governo na próxima segunda-feira (4).

A categoria repudia o reajuste por meio de gratificações, que não contempla aposentados e pensionistas, além de o valor ainda ficar abaixo do que foi oferecido à Polícia Civi. Apesar de o prazo para aprovar qualquer reajuste salarial terminar sábado, os manifestantes acreditam que ainda há tempo para o Estado oferecer contraproposta.

Antes da parceria, Renílson se mostrou bastante insatisfeito com a baixa adesão à assembleia de ontem e culpou oficiais por uma suposta manobra para esvaziar o movimento. "Nosso objetivo era parar, mas houve retaliação do comando e por isso vieram poucas pessoas. O quantitativo foi insuficiente para a votação. Mas seguiremos brigando por melhorias", assegurou o presidente. Pouco mais de cem militares participaram do ato realizado na Avenida Cruz Cabugá, na área central do Recife.

Na manhã de ontem, os manifestantes foram recebidos pelo novo secretário de administração, José Francisco Cavalcanti Neto, a quem entregaram uma pauta de reivindicações que não inclui apenas a questão salarial.

Os oficiais e praças solicitavam aumento equivalente ao dado aos policiais civis. Inicialmente, os PMs tiveram proposta de aumento de 10%, enquanto delegados conseguiram reajuste de até 42%. Nessa terça-feira (30), 35 deputados estaduais aprovaram por unanimidade a lei complementar que elevou para R$ 1.881,30 (sendo R$ 550 de gratificação) o salário de um soldado e R$ 10.003,50 (com R$ 3 mil de gratificação) o vencimento de um coronel.

Fonte: JC Online

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