quinta-feira, 8 de julho de 2010

Conferência sobre Desarmamento marcada por paralisia, diz Brasil

Durante última sessão plenária com o país na presidência do órgão, representante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil diz que existe algo ainda mais sério: o bloqueio de relações internacionais em dimensões vitais, que são o poder e a segurança.

A Conferência sobre Desarmamento tem sido marcada pela paralisia, algo ainda mais preocupante diante do papel central internacional para a paz e segurança que o órgão exerce no mundo.

A afirmação foi feita pelo Diretor do Departamento de Organizações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Duarte, em pronunciamento nesta quinta-feira em Genebra. Ele discursou na última sessão plenária da Conferência sobre Desarmamento com o país na presidência.

Proposta

Duarte lembrou o discurso do ministro Celso Amorim, realizado em junho, durante a abertura da sessão.

Na época, Amorim havia afirmado que, por muito tempo, a Conferência sobre Desarmamento tinha experimentado fracasso e frustação, mas que o ambiente atual seria favorável para que o órgão fosse usado como instrumento na área de segurança internacional.

O Brasil apresentou proposta de programa de trabalho durante a última sessão. Carlos Duarte adicionou que o país reconhece e respeita as regras da Conferência e não questiona os interesses legítimos que são buscados.

Sério

Ele afirmou, no entanto, que a Conferência enfrenta algo ainda mais sério, o bloqueio de relações internacionais em dimensões vitais, que são o poder e a segurança.

Nessa perspectiva, segundo Duarte, o impasse prolongado no órgão funciona em detrimento do multilateralismo regrado e genuíno como base para as negociações internacionais em todas as frentes.

A próxima sessão plenária da Conferência sobre Desarmamento acontece em 13 de julho, e terá a Bulgária na presidência.

Fonte: PNUD

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