sexta-feira, 27 de agosto de 2010

“Segurança Pública só existe no horário eleitoral”, denuncia Augusto Bezerra

Ele teme crime anunciado, ao denunciar que um agente de 60 anos cuida de 17 presos em delegacia


O deputado estadual Augusto Bezerra (DEM) afirmou que a Segurança Pública que os sergipanos precisam só existe hoje no programa eleitoral do rádio e da televisão do candidato à reeleição Marcelo Déda (PT). "Segurança Pública só existe no horário eleitoral", garantiu, denunciando que na Delegacia de Polícia do município de Propriá, por exemplo, onde há cerca de 17 presos, há apenas um agente penitenciário de plantão - um senhor de 60 anos. "Estou denunciando ao Ministério Público o crime anunciado. É o MP quem faz hoje a Saúde e a Educação de Sergipe. E fará também a Segurança Pública. Este governo é só lorota. Promessas na TV. Não fez em quatro anos, mas a conversa é bonita na TV".

Augusto entende que o eleitor precisa estar atento às promessas feitas no horário eleitoral, para não cair no que define como uma farsa. "O programa eleitoral do PT é montado, é uma farsa para tentar mais uma vez enganar a sociedade", afirma. Segundo ele, se o governo estivesse preocupado com o social como diz no horário eleitoral não orientava sua bancada na Assembleia Legislativa a não votar o Projeto de Lei de sua autoria que acaba com a taxa de esgoto. "A taxa de esgoto aumenta a conta em 80%. O pobre que gasta R$ 20,00 de água, paga R$ 36,00. Por que este governo não quer votar o projeto? Tenho certeza que tem o dedo do governador nisso", assegurou.

Segundo Augusto Bezerra, a inadimplência junto a Deso, inclusive da classe média, é algo absurdo - e, em muitos casos, deve-se à taxa de esgoto. O parlamentar salientou ter em mãos a relação de devedores da empresa, mas evita divulgar sob pena de constranger os devedores. Ele ressaltou que em um prédio há apenas uma rede de esgoto, mas a taxa é cobrada das 36 famílias que residem no local. "A inadimplência é absurda porque as pessoas não podem pagar", justifica o deputado, assegurando que o prejuízo do Estado é bem maior nos contratos feitos sem licitação. "Todas as Secretarias do Estado fazem contratos, como o de R$ 12 milhões feitos pela Deso", denunciou.

Fonte: Universo Político

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