Governo do Estado alega entraves burocráticos, enquanto os policiais reclamam da morosidade nos processos de pagamento.

Ele explica que mesmo depois da formação, com os soldados já trabalhado nas ruas, não foi pago nem bolsa nem salário, somando seis meses sem dinheiro. “Consideramos isso um absurdo. Com a tecnologia e pessoal que o Estado tem esses processos poderiam ser mais rápidos”. A reportagem do portal Nominuto.com entrou em contato com o secretário estadual de Administração e Recurso Humanos, Paulo César de Medeiros. Ele explicou que os processos só chegaram cinco meses depois do início do curso, quando a folha de pagamento já estava fechada. “Nós temos uma programação de trabalho e quando esses processos chegam quatro ou cinco meses depois, quando a folha está encerrada, não podemos fazer mais nada. Se tudo estivesse pronto antes de fecharmos julho, com certeza teriam recebido”, afirmou Paulo César de Medeiros.
Apesar de confirmar o não pagamento, o secretário disse que os soldados receberão seus salários no final de agosto. “Vamos incluir na folha e eles vão receber tanto o salário deste mês, quanto os atrasados”, garantiu. Enquanto isso, os policiais reclamam do desestímulo. “Isso é um problema social. Quando ele deixa de pagar o salário dos policiais recém formados, estão desestimulando soldados que acabaram de sair da academia com a visão de prestar um bom serviço à sociedade. Não tem ser humano nenhum que possa prestar serviço tranquilamente quando deixou sua família passando necessidade”, comentou cabo Jeoás. O presidente da Associação de Cabos e Soldados do Rio Grande do Norte lembrou que uma turma de 480 policiais está há um mês sendo formada. “Alertamos para que não se cometa a mesma irresponsabilidade”. Jeoás informou que a Associação está convocando os soldados para comparecer para que seja feita uma ação de danos morais e materiais contra o Estado.
Fonte: Blog da Renata
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