Sindicato da categoria entrou com uma representação no Ministério Público Estadual solicitando da Prefeitura de Aracaju a abertura imediata de concurso
Ney Lúcio: "Precisamos de dois mil guardas"
O Sindicato dos Guardas Municipais entrou na última segunda-feira, 6, com uma representação no Ministério Público Estadual visando solicitar que a Prefeitura de Aracaju abra concurso público para a categoria. Na alegação, o número reduzido do efetivo [cerca de 300] e a constante contratação de serviços de segurança terceirizado por parte do poder público municipal. Na Guarda Municipal, a informação é de que “o sindicato está perdido”.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Aracaju (Sigma), Ney Lúcio dos Santos, a prefeitura não está cumprindo um Termo de Compromisso. “Nesse termo assinado no Ministério Público em 2008, a Prefeitura de Aracaju se comprometeu a abrir concurso, mas até o momento não tem data, não tem previsão de vagas e com isso o sindicato resolveu entrar com a representação”, ressalta.
Ele disse que por conta da falta de guardas municipais, a prefeitura está contratando segurança particular. “Prova disso é a prestação de serviços na prefeitura, na Câmara de Vereadores, nos postos de saúde, nas escolas, Emsurb e Emurb, cujos serviços poderiam estar sendo desenvolvidos por guardas municipais, a exemplo ainda das festas como Pré-Caju e Forró-Caju, em que se gasta cerca de R$ 400 com segurança particular”, lamenta Ney Lúcio.
O sindicalista acredita que o concurso público solucionaria o problema. “Nós temos cerca de 300 guardas, mas precisamos de dois mil, devendo ser contratados em caráter emergencial, 600. Para se ter uma idéia, até mesmo a Divisão Ambiental, cujos serviços deveriam ser efetuados pela Guarda Municipal, estão sendo feitos por segurança particular. A prefeitura gasta em média R$ 1 milhão e 300 mil reais com empresa de segurança”, afirma, reivindicando que a prefeitura divulgue o calendário de concurso.
Contraponto
Procurado pela reportagem do Portal Infonet o diretor da Guarda Municipal, major Edênisson Paixão, disse que “a representação do sindicato é totalmente infundada. O prefeito Edvaldo Nogueira só pode realizar o concurso de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele precisa estudar, avaliar juntamente com sua equipe quando o concurso poderá ser feito. Enquanto isso a gente vem desenvolvendo as atividades normalmente”.
Major Edênisson disse ainda que “o sindicato está perdido. Os seguranças são contratados para locais em que não são da atividade da Guarda Municipal. O pessoal do sindicato não tem conhecimento de causa e fica jogando para encontrar irregularidade onde não existe”.
Fonte: Portal Infonet
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