Quatro policiais militares responderão por suposto crime de motim
Acontece na próxima sexta-feira, 15, no Fórum Gumersindo Bessa, precisamente no Auditório da 6ª Vara Criminal (Auditoria Militar), o julgamento de quatro policiais militares integrantes das Associações Unidas que participaram do movimento denominado “Tolerância Zero”, desencadeado por policiais e bombeiros militares no ano passado, sob a liderança de representantes de várias associações da categoria.
Estarão no banco dos réus os sargentos Alexandre Prado, Edgar Menezes, Jorge Vieira e o capitão Samuel Alves Barreto, este último eleito deputado estadual no pleito eleitoral do dia 03 de outubro com mais de 43 mil votos.
Depois de vários adiamentos, os militares enfim serão julgados por supostamente terem praticado crime de motim, crime este que em caso de condenação poderá significar a perda do cargo para os quatro militares. “No nosso entendimento não houve motim, o que houve foi uma reunião com a anuência de representantes do próprio governo à época, e que estão tentando caracterizar como motim. Nós, porém, confiamos em Deus e nos advogados das associações, e acreditamos que eles irão provar a ausência do crime no caso a ser julgado”, afirmou o presidente da Asprase, sargento Anderson Araújo, em apoio aos colegas.
O clima entre os acusados e demais integrantes da classe militar é de expectativa e ansiedade, e todos torcem pela absolvição dos companheiros, que se empenharam junto com outras lideranças na luta por melhores salários e condições de trabalho dignas para todos os policiais e bombeiros militares.
Fica o nosso apelo a todos os PMs e bombeiros para que incluam em suas orações um pedido de intercessão em favor dos nossos colegas, e que todos compareçam ao julgamento nesta sexta-feira demonstrando sua solidariedade a estes companheiros.
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