segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Boletim do Sindicato dos Guardas Municipais de Estância diz que a Guarda Municipal está sucateada

Um boletim informativo que foi distribuído em grande parte central do município de Estância, que pertence ao Sindicato dos Guardas Municipais do Município de Estância (SIGME) afirma que a Guarda Municipal de Estância vive em sucateamento com os seus aparelhos de trabalhos.

De acordo com o informativo, a GME estacionou no tempo, e em 17 anos de existência nunca passou por tal situação, onde há problema na sua estrutura física, falta de incentivo profissional e tantas outras carências na corporação. “Estamos sempre na espera de alguma melhora, mas estamos no nosso limite”, salienta o boletim do sindicato, que tem como presidente José Antônio.

O boletim critica a falta de investimento na GME por parte da prefeitura. Também lembra que nas administrações anteriores a GME possuía três unidades móveis e uma motocicleta; a central tinha rádio HT em uma das viaturas; recebia salário digno e existia autonomia para combater o vandalismo nos prédios e praças públicas.

Sobre os cursos de formação, a prefeitura oferecia toda estrutura necessária aos participantes, como lanche. Segundo o boletim, atualmente o lanche está sendo pago pelos próprios guardas. “Falta para nossa guarda um planejamento, um destino, um rumo”, destaca.

O pasquim afirma que a GME está subordinada a SMTT, essa por sua vez vive mais aparelhada, os seus agentes recebem 60% de gratificação, possui quatros motos e dois veículos, enquanto que a GME tem apenas um carro e uma moto sucateada, e o guarda recebe apenas R$ 479,00, acompanhado de um abono de R$ 30,00.

De acordo com o boletim, a sede da GME antes tinha uma instalação melhor e hoje o prédio encontra-se abandonado, sem as mínimas condições de funcionamento. “Ainda sonhamos com o porte de arma, com base na PEC – 534/2002, que altera o artigo 144 da Constituição Federal, que amplia as funções da Guarda Municipal, concedendo-lhe a competência de realizar atividade de policiais”, informa o boletim.

No final da matéria, o presidente do SIGME pede união a todos os componentes da GME, para terem força e buscarem melhores condições de trabalho, como está acontecendo em Aracaju. “Não pensamos mais em coronéis, em humanistas para administrar a nossa GME, pois temos guardas altamente qualificados para tal função”, finalizou o pasquim.

Fonte: Faxaju

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