Mesmo sob uma possível ameaça de greve geral dos policiais, o governo descarta a aprovação, ainda neste ano, de uma proposta de emenda à Constituição que estabelece um piso nacional para o salário da categoria.
Foi o que afirmou nesta quarta-feira (17) o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após uma reunião com líderes partidários em que o assunto foi abordado. Ele disse que propostas que acarretem gastos não previstos no Orçamento de 2011 não terão apoio do atual governo.
- A grande preocupação que o governo tem é não gerar impacto orçamentário para União, Estados e municípios sem nem discutir com os novos governadores que assumem, com a nova legislatura que assume a partir do ano que vem.
Ele disse que uma estimativa do Ministério do Planejamento estimou que a medida teria um custo anual de R$ 43 bilhões, a ser dividido entre União, Estados e municípios. A proposta, conhecida como PEC 300, é foco de pressão de policiais militares e civil há dois anos no Congresso. Durante a discussão, chegaram a ser propostos pisos que variavam de R$ 3.200 a R$ 4.000. O texto atual, porém, não estabelece nenhum valor nominal.
Em reunião hoje com líderes do governo e ministros na tarde de hoje, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, disse que policiais militares e civis organizam uma paralisação geral para o início do governo Dilma, nos primeiros meses do ano que vem, para pressionar pela aprovação. Padilha não viu "ameaça" na mobilização, dizendo que o governo tem como prioridade não criar despesas não previstas e que manterá o diálogo.
- Nós não vamos permitir que a gestão fiscal que tivemos nesses oito anos seja interrompida pela aprovação de emendas ou projetos de lei que gerem impacto não previsto. Greves e mobilizações fazem parte da negociação. Esse é um governo de diálogo, que conversa bastante com movimentos sindicais. Agora, o fato de ter greve não fez em nenhum momento que a gente fuja da responsabilidade fiscal.
Fonte: R7
Foi o que afirmou nesta quarta-feira (17) o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após uma reunião com líderes partidários em que o assunto foi abordado. Ele disse que propostas que acarretem gastos não previstos no Orçamento de 2011 não terão apoio do atual governo.
- A grande preocupação que o governo tem é não gerar impacto orçamentário para União, Estados e municípios sem nem discutir com os novos governadores que assumem, com a nova legislatura que assume a partir do ano que vem.
Ele disse que uma estimativa do Ministério do Planejamento estimou que a medida teria um custo anual de R$ 43 bilhões, a ser dividido entre União, Estados e municípios. A proposta, conhecida como PEC 300, é foco de pressão de policiais militares e civil há dois anos no Congresso. Durante a discussão, chegaram a ser propostos pisos que variavam de R$ 3.200 a R$ 4.000. O texto atual, porém, não estabelece nenhum valor nominal.
Em reunião hoje com líderes do governo e ministros na tarde de hoje, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, disse que policiais militares e civis organizam uma paralisação geral para o início do governo Dilma, nos primeiros meses do ano que vem, para pressionar pela aprovação. Padilha não viu "ameaça" na mobilização, dizendo que o governo tem como prioridade não criar despesas não previstas e que manterá o diálogo.
- Nós não vamos permitir que a gestão fiscal que tivemos nesses oito anos seja interrompida pela aprovação de emendas ou projetos de lei que gerem impacto não previsto. Greves e mobilizações fazem parte da negociação. Esse é um governo de diálogo, que conversa bastante com movimentos sindicais. Agora, o fato de ter greve não fez em nenhum momento que a gente fuja da responsabilidade fiscal.
Fonte: R7
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