O deputado federal e vice-governador eleito de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB), recebeu em seu gabinete na tarde de ontem, 24, a visita dos presidentes da Asprase, sargento Anderson Araújo, e da ASSPM, sargento Alexandre Prado. Eles foram renovar através de ofício o pedido de apoio à criação do piso nacional dos servidores policiais e bombeiros e, além disso, conversar com o futuro vice-governador de Sergipe sobre a relação do governo com a classe militar a partir de 1º de janeiro de 2011, solicitando que sejam abertas vias de negociação com a classe.
Jackson Barreto foi uma das principais figuras políticas que atuou no processo de negociação desencadeado em 2009 entre os militares e o governo, talvez a mais importante. Jackson recebeu lideranças em sua casa, agendou reuniões e dialogou com o governador Marcelo Déda. Através de suas intervenções, sem desmerecer nenhum dos demais atores daquele processo, foi possível se chegar a um acordo com o governo que proporcionou um ganho significativo para a classe militar sergipana em termos salariais, fazendo do Estado de Sergipe referência para outras Unidades da Federação.
Na qualidade de vice-governador do Estado, Jackson ocupará uma posição estratégica no novo governo e poderá ser mais uma vez um grande mediador na busca de soluções para os problemas da classe militar. Falando com sinceridade, o ainda deputado federal adiantou algo já esperado, dizendo que o governo conversará com os militares, mas que existem outras categorias que ainda não foram contempladas e que precisam da atenção do governo. Sem se surpreender com essa afirmação, os representantes sergipanos pediram que Jackson atue no sentido de que seja aberto o diálogo entre a classe e o governo, para que os problemas possam ser discutidos e as alternativas possam ser expostas e analisadas.
Barreto disse que continuará à disposição da classe para dialogar e construir entendimentos de forma ordeira, educada e respeitosa, mas adiantou que só começará a discutir essas questões a partir do mês de março de 2011, período em que deve começar pra valer o “ano político”.
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