Em frente à Secretaria da Administração vigilantes reivindicaram melhorias para a categoria e mostraram insatisfação com o salário de pouco mais de R$ 300 mensal
Vigilantes realizaram manifestação em frente a Sead (Fotos: Portal Infonet)
Na manhã desta quinta-feira, 9, o Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase) reuniu vigilantes da Secretaria de Estado da Educação (Seed) em frente a sede da Secretaria de Estado da Administração (Sead) para protestar sobre a falta de acordo com relação a redução da carga horária, pagamento de vales transportes e reformulação do sistema de segurança escolar.
De acordo com o presidente do Sintrase, Valdir Rodrigues, a categoria tem sido prejudicada por falta de entendimento com relação à pauta de reivindicações. “Até hoje o vigilante trabalha 36 horas e não recebe por isso. O vigilante recebe equivalente a qualquer servidor que trabalha 30 horas. A questão do vale transporte também preocupa porque eles trabalham seis dias por semana e recebem apenas cinco passagens e quando é sábado, domingo e feriado a secretaria corta uma passagem”, diz Valdir que ressalta a questão da reformulação do sistema de segurança escolar.
“Tiraram a companhia escolar e agora o vigilante não tem nenhum apoio, quando precisa de alguma segurança ligam para o 190”, lembra.
Com o contracheque em mãos, um vigilante que não deseja ser identificado diz que o salário não oferece nenhum atrativo para a categoria. “Após os descontos recebo R$ 365,50 é um salário muito baixo, para sobreviver todos têm que realizar um serviço extra”, alerta o vigilante que reclama da falta de pagamento da periculosidade.
“Os vigilantes que entraram em 2008 não recebem periculosidade, mas antes dessa data todos recebem, ou seja, a gente trabalha com uma pessoa no mesmo local, exercendo a mesma função e recebe menos”, lamenta.
Secretaria
De acordo com a superintendente geral de recursos humanos da Sead, Andréa Macedo, no dia 02 de setembro deste ano, a Secretaria da Administração encaminhou consulta à Procuradoria Geral do Estado (PGE) em relação à carga horária mensal dos vigilantes, para definir a jornada destes servidores. A informação é que a resposta da PGE esta sendo aguardada.
Segundo a superintendente quanto à concessão de vales-transportes aos vigilantes, a legislação atual prevê a concessão de, no máximo, 44 vales por mês. “Por esse motivo, no dia 16 de novembro, encaminhamos para a PGE uma proposta de alteração de portaria que regulamenta a matéria para possibilitar a ampliação dessa quantidade, nos casos em que se fizer necessário. Estamos aguardando a devida análise legal”, disse.
Por Kátia Susanna
Fonte: Portal Infonet
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