Sergipe possui cerca de 1200 bombeiros civis habilitados para trabalhar, mas apenas uma profissional foi contratada de acordo com a lei.
Ricardo Viana diz que em Sergipe a lei 6886/10 ainda não é cumprida (Foto: Arquivo Infonet)
A Associação dos Bombeiros Civis do Estado de Sergipe (ABOMES) e a Cooperativa de Bombeiros Civis do Estado de Sergipe (COOPERBOMPC) vêm colhendo assinaturas, para encaminhar ao Ministério Público, em favor da regulamentação da profissão. De acordo com a associação, a lei 6886/10, que está em vigor desde o ano passado, vem sendo desrespeitadas por empresas e órgão públicos no Estado.
De acordo com o fundador da ABOMES e membro da direção da COOPERBOMPC, Ricardo Viana, a lei está em vigor há 16 meses e ainda quase nenhuma instituição vem cumprindo a determinação. “De acordo com a lei, é para ter bombeiros civis em todos os locais de grande circulação e concentração de pessoas, shows, eventos e empresas de grande porte”, comentou.
“Desde que a lei entrou em vigor, apenas uma usina, localizada em Nossa Senhora de Dores, tem uma profissional contratada. Outra conquista da categoria foi o concurso da Prefeitura de Socorro que disponibilizou quatro vagas para o cargo e teve 250 inscritos”, informa o bombeiro civil.
Desvalorização
Para Ricardo Viana, a desvalorização da classe é imensa, não só em Sergipe como no Nordeste inteiro. “No Sul e Sudeste, em todos os aeroportos tem bombeiros civis contratados, já no Nordeste que faz o trabalho são os bombeiros militares. Também nos shopping de Sergipe a carteira é assinada como brigadista”, frisou.
Segundo o representante da ABOMES , em Sergipe possui uma escola de formação de bombeiro civil e cerca de 1200 profissionais habilitados para trabalhar.
Fonte: Infonet
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