domingo, 22 de janeiro de 2012

Enquanto uns se preocupam com a segurança, Déda se preocupa com as eleições.

O Pré-Caju está aí, e junto com ele ganham destaque uma série de problemas que há muito já poderiam ter sido resolvidos pelo governo, entre os quais a insatisfação generalizada dos policiais e bombeiros militares que desde o último domingo deflagraram de vez o "Movimento Tolerância Zero 2". Como em 2009 os militares encontraram uma forma de, dentro da legalidade, parar praticamente toda a frota da Polícia Militar, e ainda decidiram não trabalhar nos seus dias de folga, o que tem afetado o policiamento durante o período do Pré-Caju.

Mas o governador Marcelo Déda parece não estar muito preocupado com essa situação. É o que se presume diante das notas divulgadas esta semana pelo jornalista Diógenes Brayner, do jornal Correio de Sergipe. Déda parece estar mais preocupado é com as eleições municipais de outubro.

De acordo com o publicado na coluna de Brayner na última sexta-feira, 20, o governador Marcelo Déda (PT) vai aproveitar o período do Pré-Caju 2012 para conversar sobre a sucessão municipal dentro do seu partido. Déda dedicou a quinta-feira, primeiro dia do Pré-Caju, para conversar com vereadores da bancada do PT em Aracaju e saber o que cada um pensa dos pré-candidatos a prefeito pelo PT.

O governador agendou para a sexta-feira, 20, encontros com os pré-candidatos petistas Silvio Santos, Rogério Carvalho e Ana Lúcia, buscando um consenso dentro do partido. Déda já conversou o com o presidente regional do PT, Silvio Santos, e com o presidente do diretório municipal, Usiel Rios, e na quarta-feira esteve com o senador Valadares (PSB). Déda havia agendado ainda um almoço com o prefeito Edvaldo Nogueira para a sexta-feira, cancelado por conta de compromissos comuns.

Como se vê, entre os conchavos políticos e os problemas da segurança pública, a segurança parece ficar mesmo em último plano e não merecer tanta atenção do governo. Enquanto isso, os militares pedem melhores condições de trabalho e o cumprimento das promessas do governo. Já na periferia da capital e no interior do Estado a sociedade clama por mais segurança. Continuem clamando. Quem sabe um dia alguém escuta.

Um comentário:

  1. A segurança do povo parece não importar para as autoridades, quanta falta de tato para resolver os problemas. Governador, se os policiais não estão pedindo aumento resolva logo o problema e acabe com esse desgaste que em nada ajuda o seu governo.

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