Sem acordo com o governo do estado, policiais militares e bombeiros militares se reúnem em assembléia e decidem que a partir deste domingo (16), a “PM terá que cumprir a lei”.
Cerca de dois mil policiais militares e bombeiros militares, estiveram reunidos em assembléia, na tarde deste sábado (15), na sede do Cotinguiba Esporte Clube. Vários assuntos foram discutidos pelas Associações Unidas e de consenso, os militares decidiram tomar medidas duras para chamar a atenção do governo, tudo por conta de um projeto que foi entregue ao governo e que encontra-se engavetado.
PMs e BMs estão em busca de uma definição da carga horária para a classe. Alem disso, no ano passado, governo e Associações Unidas sentaram em uma mesa de negociação e acertaram que seria elaborado pelos PMs e BMs, um projeto constando todas as reivindicações da classe. Isso foi feito no São João, entregue ao governo para que esse fizesse um estudo do que poderia ser atendido e até o momento nada foi resolvido.
A revolta dos militares ficou comprovada na assembléia de hoje, onde mais de dois mil PMs e BMs se fizeram presentes, mesmo o comando geral ter decidido realizar uma mega operação na grande Aracaju. Segundo os dirigentes das associações, “mesmo o comandante ter tentado esvaziar a nossa assembleia, nós conseguimos mostrar que unidos nós somos fortes”, disse um dirigente.
Várias decisões foram tomadas durante a assembleia, porem uma delas vai chamar a atenção de fato do governador. Os policiais decidiram que a partir deste domingo (16), os militares só sairão para o trabalho ostensivo em viaturas que estiverem legalizadas, ou seja, o estado pode ficar sem segurança, porque segundo as Associações, cerca de 95% das viaturas não estao legalizadas. Dessa maneira, a partir de amanha, deve acabar a “operação visibilidade”.
Outra decisão tomada na assembleia, é que a partir da próxima segunda-feira, todos os cabos e soldados farão requerimento que será encaminhado aos seus comandantes imediatos solicitando o fardamento completo, já que a legislação estadual prevê que o governo do estado tem obrigação de fornecer três uniformes por ano, o que não acontece há mais de três anos.
Ainda durante a assembleia os PMs e BMs voltaram a confirmar o que já vinham anunciando há vários dias. Ficou decidido também que enquanto o governo do estado não encaminhar a assembleia legislativa, o projeto que define a carga horária e a LOB, os policiais militares de folga, não irão trabalhar em eventos como Pré-Caju, Carnaval e Forró-Caju.
Segundo o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), sargento Jorge Vieira, “Essa assembleia mostra que a classe está unida e que nós não vamos mais aceitar migalhas. Não precisamos de esmolas. Nós somos seres humanos e merecemos respeito. Não se pode escravizar o ser humano. Não é possível o militar trabalhar acima de sua capacidade, porem é isso que vem ocorrendo com nossos irmãos. As medidas tomadas nessa assembleia, serão seguidas à risca. Se nós fazemos segurança, então temos que trabalhar dentro da legalidade”, disse Vieira.
Para o vice-presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, “Mesmo com todo o trabalho feito para esvaziar nossa assembleia, nós conseguimos reunir mais de dois mil militares. Isso demonstra o descontentamento de nossos irmãos com essa modelo de segurança publica que discrimina o policial militar e bombeiro militar. O que nos deixa mais triste, é saber que é exatamente o Partido dos Trabalhadores que persegue e prejudica um trabalhador”, desabafou Edgard.
Fonte: Faxaju
Cerca de dois mil policiais militares e bombeiros militares, estiveram reunidos em assembléia, na tarde deste sábado (15), na sede do Cotinguiba Esporte Clube. Vários assuntos foram discutidos pelas Associações Unidas e de consenso, os militares decidiram tomar medidas duras para chamar a atenção do governo, tudo por conta de um projeto que foi entregue ao governo e que encontra-se engavetado.
PMs e BMs estão em busca de uma definição da carga horária para a classe. Alem disso, no ano passado, governo e Associações Unidas sentaram em uma mesa de negociação e acertaram que seria elaborado pelos PMs e BMs, um projeto constando todas as reivindicações da classe. Isso foi feito no São João, entregue ao governo para que esse fizesse um estudo do que poderia ser atendido e até o momento nada foi resolvido.
A revolta dos militares ficou comprovada na assembléia de hoje, onde mais de dois mil PMs e BMs se fizeram presentes, mesmo o comando geral ter decidido realizar uma mega operação na grande Aracaju. Segundo os dirigentes das associações, “mesmo o comandante ter tentado esvaziar a nossa assembleia, nós conseguimos mostrar que unidos nós somos fortes”, disse um dirigente.
Várias decisões foram tomadas durante a assembleia, porem uma delas vai chamar a atenção de fato do governador. Os policiais decidiram que a partir deste domingo (16), os militares só sairão para o trabalho ostensivo em viaturas que estiverem legalizadas, ou seja, o estado pode ficar sem segurança, porque segundo as Associações, cerca de 95% das viaturas não estao legalizadas. Dessa maneira, a partir de amanha, deve acabar a “operação visibilidade”.
Outra decisão tomada na assembleia, é que a partir da próxima segunda-feira, todos os cabos e soldados farão requerimento que será encaminhado aos seus comandantes imediatos solicitando o fardamento completo, já que a legislação estadual prevê que o governo do estado tem obrigação de fornecer três uniformes por ano, o que não acontece há mais de três anos.
Ainda durante a assembleia os PMs e BMs voltaram a confirmar o que já vinham anunciando há vários dias. Ficou decidido também que enquanto o governo do estado não encaminhar a assembleia legislativa, o projeto que define a carga horária e a LOB, os policiais militares de folga, não irão trabalhar em eventos como Pré-Caju, Carnaval e Forró-Caju.
Segundo o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), sargento Jorge Vieira, “Essa assembleia mostra que a classe está unida e que nós não vamos mais aceitar migalhas. Não precisamos de esmolas. Nós somos seres humanos e merecemos respeito. Não se pode escravizar o ser humano. Não é possível o militar trabalhar acima de sua capacidade, porem é isso que vem ocorrendo com nossos irmãos. As medidas tomadas nessa assembleia, serão seguidas à risca. Se nós fazemos segurança, então temos que trabalhar dentro da legalidade”, disse Vieira.
Para o vice-presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, “Mesmo com todo o trabalho feito para esvaziar nossa assembleia, nós conseguimos reunir mais de dois mil militares. Isso demonstra o descontentamento de nossos irmãos com essa modelo de segurança publica que discrimina o policial militar e bombeiro militar. O que nos deixa mais triste, é saber que é exatamente o Partido dos Trabalhadores que persegue e prejudica um trabalhador”, desabafou Edgard.
Fonte: Faxaju
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