quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Samuel: "Não vou mudar minhas concepções".

Na manhã desta quarta-feira (25), o deputado estadual capitão Samuel (PSL),concedeu entrevista no Programa Batalha na TV. Na oportunidade o jornalista Carlos Batalha fez uma série de perguntas ao deputado em relação à falta de alguns policiais militares no pré-caju por conta do movimento Tolerância Zero II, deflagrado no último dia 14 de janeiro pelos servidores militares sergipanos.

O deputado Capitão Samuel lembrou que enquanto parlamentar tentou diversas vezes abrir um canal de negociação em relação aos pedidos da categoria (LOB), porém o Governo não atendeu aos pedidos, ficando impossível segurar os servidores militares. Samuel Barreto disse ainda que antes da hierarquia e da disciplina vem o respeito e que as repetidas falta de cumprimento de palavra foi o principal fator da volta do movimento Tolerância Zero da categoria. “A sociedade não sabe que policiais militares de folga são escalados para eventos a exemplo da Festa de Propriá do ano passado e que até hoje não receberam pela noite trabalhada, ou seja, completando um ano sem receber”, declarou o deputado.

Samuel Barreto pontuou também a questão das viaturas que estavam sem legalizar e que passados 15 dias apenas 50% das viaturas foram legalizadas.

Pré-Caju

Quando indagado pelo jornalista Carlos Batalha em relação ao Pré-Caju que teve altos índices de ocorrências e três mortes, o deputado deixou claro que em momento algum ele nem as associações Unidas incitaram os policias militares a faltar o serviço, e que em todos os dias que estiveram presentes na festa fez questão de solicitar de cada policial presente o máximo de cada um. “Fui todos os dias para o Pré-Caju e solicitei de cada militar o seu máximo, falei com major Rollemberg e pedi pelo choque para que protegesse a sociedade em seu máximo”, disse o parlamentar.

A participação de um telespectador que disse que a diferença nas horas extras entre militares e civis era grande fortaleceu ainda mais a coerência do deputado que há muito tempo divulga para a imprensa os problemas de desigualdade vivenciada entre policiais militares e civis. “Enquanto um policial civil recebe em média 300 reais por noite trabalhada um policial militar recebe 80 reais”, enfatizou Samuel que lembrou que atualmente o efetivo da Polícia Militar está 30% a menos do que deveria e que ao efetivo da Polícia Civil está trabalhando com o efetivo na metade do necessário.

Quando perguntado por Carlos Batalha em relação a uma entrevista em que o Governador Marcelo Déda disse que teria envolvimento de políticos no movimento o deputado disse que política existe em todo lugar que ele não mudaria suas concepções para agradar ninguém. “São vou mudar minhas concepções, sempre fui assim, sempre estive a frente das lutas trabalhistas, foi à família militar que me elegeu, trabalho pela segurança de qualidade e pela melhoria efetiva da categoria militar, se continuar com as minhas concepções desagrada alguém, paciência”, concluiu o deputado.

Fonte: Assessoria Parlamentar (Chris Brota)

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